Cinema

“Lost in Translation”: o filme de culto com Bill Murray e Scarlett Johansson chegou à Netflix

O filme de Sofia Coppola, lançado em 2003, conquistou um Óscar. Mas mais do que isso: tornou-se num clássico moderno.
Um filme que todos têm de ver.

Sofia Coppola, filha do lendário cineasta Francis Ford Coppola, sonhava trabalhar com Bill Murray. Tinha a certeza de que o papel de Bob Harris em “Lost in Translation: O Amor É Um Lugar Estranho” era ideal para o ator. Durante um ano tentou recrutá-lo e enviou-lhe inúmeras mensagens telefónicas e cartas. A insistência foi tanta que Murray acabou por ceder.

O esforço valeu a pena, visto que o filme arrecadou um Óscar de Melhor Argumento e esteve nomeado noutras categorias como Melhor Filme, Melhor Ator e Melhor Realizador. Acabaria por vencer quase uma centena de distinções, incluindo três Globos de Ouro: Melhor Filme Musical ou Comédia, Melhor Ator Num Filme Musical ou Comédia e Melhor Guião. Mais de vinte anos após a estreia, o filme chegou esta quinta-feira, 18 de abril, ao catálogo da Netflix.

A obra de 2003 acompanha Bob Harris, uma estrela de cinema em decadência. Devido à tão temida crise de meia idade, faz as malas e parte para Tóquio para promover uma marca de whisky. Na cidade encontra outra americana deslocada, Charlotte (interpretada por Scarlett Johansson). Juntos, vão ajudar-se mutuamente a tentar entender as crises internas que combate, à medida que fazem nascer uma relação única.

A obra explora temas como alienação e desconexão da sociedade, sempre com Tóquio como pano de fundo. Sofia Coppola, que agora tem 52 anos, começou a escrever a obra em 1999, quando esteve na capital japonesa para promover “The Virgin Suicides”. No parque Hyatt teve maior parte das ideias que depois fariam parte do argumento.

As gravações que decorreram principalmente no Japão começaram três anos mais tarde, a 29 de setembro de 2002 e demoraram apenas 27 dias. “Lost in Translation” acabaria por estrear a 29 de agosto do ano seguinte do Telluride Film Festival. Cerca de duas semanas depois, a 12 de setembro, chegou às salas de cinema — e as críticas muito positivas começaram a aparecer em inúmeros jornais e revistas. No Rotten Tomatoes, conta com uma avaliação de 95 por cento.

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