Cinema

Advogada de Nuno Lopes desmente nova acusação ao ator

Equipa jurídica da alegada vítima norte-americana de violação refutou comunicado do português. Polémica começa a escalar.
Nuno Lopes enfrenta acusações graves.

A disputa legal entre Nuno Lopes e A.M. Lukas, a norte-americana que garante ter sido violada pelo ator, entrou numa fase de desmentidos mútuos. Esta quarta-feira, 22 de novembro, a advogada do ator afirmou que a última acusação contra o seu cliente é (mais) uma mentira.

O ponto de situação parece confuso, mas conta-se, para já, em poucas partes. Primeiro, foi a argumentista a avançar com a queixa de violação após ter sido drogada. Na sequência, o ator publicou um comunicado onde afirmou não poder adiantar muito na sua defesa, por questões jurídicas, mas negando todas as acusações.

Além disso, Nuno Lopes realçou que lhe tinha sido sugerido um “acordo confidencial”, prontamente recusado por ele, por preferir defender o seu bom nome contra mentiras. Michael J. Willemin, advogado de A.M. Lukas, por sua vez desmentiu o ator, adiantando que apenas lhe teria sido pedido que assumisse a alegada violação, sem ninguém lhe pedir dinheiro para um acordo confidencial.

Agora, em declarações ao jornal “Público”, a advogada Rute Oliveira Serôdio, que defende Nuno Lopes, veio reforçar o que o seu cliente já proferira: que lhe fora pedido dinheiro para se fechar um acordo. Ou seja, desmentiu o desmentido do advogado norte-americano.

Na nota enviada por Rute Oliveira Serôdio, lê-se que A.M. Lukas estabeleceu um contacto com ela através do seu advogado. “No dia 6 de novembro de 2023 informou-me via email, após me ter dito que durante o fim-de-semana revelaria a quantia que a cliente pretendia receber, que a sr.ª Lukas pretendia que fosse o Nuno Lopes a avançar com uma proposta de quantia monetária. Confirmo que foi apresentada como uma condição para evitar que a ação fosse interposta.”

Segundo disse o advogado da argumentista ao mesmo jornal, o processo deverá começar a 19 de dezembro, num encontro preparatório com o juiz. Aí, haverá reunião entre as partes, com possibilidade de resolver o assunto com um acordo que permita evitar a ida a julgamento.

Com as últimas declarações de cada um dos lados da barricada, essa opção afigura-se no entanto pouco provável.

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