Cinema

Alec Baldwin declara-se inocente do homicídio involuntário nas gravações de “Rust”

O ator afirmou que não vai comparecer perante os juízes na audiência marcada para esta quinta-feira, 1 de fevereiro.
Foi novamente acusado de homicídio.

Alec Baldwin declarou-se inocente num tribunal do Novo México, nos EUA, após ter sido novamente acusado da morte da diretora de fotografia Halyna Hutching durante as filmagens de “Rust”, em outubro de 2021. O ator apresentou esta quarta-feira, 31 de janeiro, um documento junto de um tribunal do Primeiro Distrito Judicial de Santa Fé já como forma de antecipar a declaração prevista para esta quinta-feira.

O norte-americano de 65 anos adiantou que não irá comparecer formalmente perante os juízes, pelo que não será realizada a primeira audiência do caso, agendada para esta quinta-feira, 1 de fevereiro. Baldwin não foi detido, mas está proibido de usar armas de fogo, sair do país ou discutir o incidente com testemunhas envolvidas na produção de “Rust”.

 Em outubro de 2021, o ator terá disparado acidentalmente a arma cujos tiros acabaram por vitimar a assistente Halyna Hutchins e ferir o realizador Joel Souza. Alec Baldwin praticava o movimento com um revólver Colt .45 que deveria executar em cena e garante que não puxou o gatilho, alegando que este detonou devido a uma falha mecânica.

Após as acusações iniciais terem sido retiradas em abril de 2023, foram apresentados novos testes forenses que indicam que o disparo só poderia ter ocorrido com o gatilho premido. Os resultados levaram que nova acusação fosse formulada. Segundo os documentos, Baldwin terá sido negligente ou terá agido com indiferença pela segurança alheia. Enfrenta até 18 meses de prisão, caso seja condenado.

“Rust”, um projeto pessoal de Baldwin, foi concluído como homenagem a Hutchins, mas ainda aguarda distribuição. Hannah Gutierrez-Reed, responsável pelas armas usadas no filme e outros adereços, enfrenta acusações de homicídio involuntário e de adulteração de provas.

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