Rogério Samora morreu aos 62 anos. O ator estava em coma há vários meses (há 148 dias, para sermos mais precisos) depois de ter sofrido uma paragem cardiorrespiratória durante as gravações da novela “Amor Amor”, da SIC.
Em declarações à NiT, António-Pedro Vasconcelos, realizador que dirigiu Samora em três filmes — “Aqui D’El Rei!” (1992), “Jaime” (1999) e “Os Imortais” (2003) —, disse que recebeu a notícia do desaparecimento do ator com “enorme choque e tristeza”.
“Apesar de já estarmos desde setembro a temer que ele não recuperasse, é sempre um choque quando se sabe da morte de alguém”, acrescentou.
O realizador português de 82 anos recorda Samora como “um dos quatro grandes atores de cinema portugueses, junto com Nicolau Breyner, Pedro Efe e Joaquim de Almeida”.
Lembra ainda que, no início das colaborações entre ambos, Samora já se destacava por, sem experiência prévia no cinema, “demonstrar uma grande noção entre as diferenças com o teatro”. “Era um ator que surpreendia sempre e nunca dececionava”, concluiu.
De “Amor Amor” ao Amadora-Sintra, conheça a jornada de Rogério Samora nos últimos meses neste artigo da NiT.
