Cinema

Ator de “Joker: Folie à Deux” não tem dúvidas: “É o pior filme de sempre”

"Quando estávamos a fazer as cenas, olhava para o lado e dizia: 'O que é esta merda?'", revelou no podcast “The Joe Rogan Experience”.
Nem os próprios atores gostaram.

Após o sucesso do primeiro filme, lançado em 2019 e que venceu dois Óscares, “Joker: Folie à Deux” era um dos filmes mais aguardados de 2023. No entanto, a sequela foi um fracasso de crítica e comercial. Agora, até os próprios atores começam a criticar a produção.

O comediante Tim Dillon, que teve uma pequena participação como guarda no manicómio de Arkham, afirmou que se tratava do “pior filme de sempre”. O ator participou no podcast “The Joe Rogan Experience” a 6 de novembro e não se coibiu de apontar defeitos à produção. “A quantidade de sapateado que o Joaquin e a Gaga fazem é de loucos”, acrescentou.

Além disso, afirmou que o filme “não tem história” — e estar nas gravações era como assistir a um incêndio. “Quando estávamos a filmar as nossas cenas, olhava para o lado e pensava: ‘O que é esta coisa?’ Depois, os meus colegas diziam-me que ia ser um desastre colossal. É a pior coisa que já vi. É horrível”

Desde o lançamento, “Joker: Folie à Deux” arrecadou cerca de 200 milhões de euros em todo o mundo — um fracasso de bilheteira que representou um prejuízo, visto que o investimento na produção e marketing ascendeu a 275 milhões de euros.

Em “Joker: Folie à Deux“, Harleen Quinzel, interpretada por Lady Gaga, conhece Arthur Fleck (Joaquin Phoenix) durante o seu internamento no Hospício de Arkham. Aparentemente apaixonados, exploram os seus delírios através da música. Entretanto, os seguidores de Fleck iniciam um movimento para a sua libertação.

O protagonista,  Joker, que se tornou um ídolo entre os criminosos de Gotham após assassinar Murray Franklin em direto na televisão, vê a sua história ser discutida em tribunal, onde se questiona se Arthur e Joker são, de facto, personalidades distintas ou uma única entidade.

As decisões arriscadas do realizador Todd Phillips, como a inclusão dos controversos segmentos musicais, não agradaram à maioria dos espectadores. Alguns críticos, como Kevin Maher, do jornal “The Times”, referem-se a “Joker: Folie à Deux” como uma “confusão”, enquanto outros o consideram uma “jukebox musical do inferno”.

Leia também a crítica da NiT ao filme protagonizado por Joaquin Phoenix e Lady Gaga, e descubra os pontos altos e baixos da produção com mais de duas horas.

 

 

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