“Bandida: A Número Um”, o novo sucesso da Netflix, pode fazê-lo pensar em “Cidade de Deus”, visto que a corrupção está bastante presente em ambas as narrativas — além de serem obras brasileiras. No entanto, este filme acompanha uma mulher que investe cada vez mais no mundo do crime, enquanto a produção de 2002 segue um miúdo que quer sair dele.
Realizada por João Wainer, a longa-metragem é baseada na história real de uma jovem que se tornou chefe do tráfico da favela da Rocinha (Rio de Janeiro) na década de 1980. Chegou à Netflix esta quinta-feira, 12 de setembro e já está ocupa a segunda posição no top dos conteúdos mais vistos da plataforma.
Narrado na primeira pessoa, “Bandida: A Número Um” relata a trajetória de Rebeca que, aos nove anos, foi vendida pela avó a uma associação criminosa e inevitavelmente inserida num mundo de violência e corrupção.
Inicialmente, não participava ativamente nele, mas à medida que cresce e acompanha de perto a mudança de poder, decide tornar-se a mulher do chefe do crime. Depois da morte do marido, assume o controlo da quadrilha e mergulha nesta realidade de crimes, violência, drogas e amor.
A protagonista é interpretada pela atriz Maria Bomani. Julio Adrião, Jean Amorim, Jéssica Barbosa, Milhem Cortaz, Fátima Domingues e Natália Lage são outros dos atores que integram o elenco.
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