A vida de Robert Francis Prevost mudou radicalmente esta quinta-feira, 8 de maio, após ter sido eleito o novo Papa no seguimento do conclave que durou apenas dois dias. Papa Leão XIV é o sucessor de Francisco, que morreu a 21 de abril de 2025 aos 88 anos.
Antes das portas da Capela Sistina se fecharem, o norte-americano – o primeiro Papa nascido nos EUA –, aproveitou o tempo livre para jogar Wordle com o irmão mais velho, Louis Prevost. “Queria ajudá-lo a abstrair-se do mundo real”, disse à “ABC News”.
Mas mais surpreendente foi a revelação que fez sobre o último filme que Robert viu: precisamente “Conclave”. A escolha pode ser surpreendente para alguns e expectável para muitos outros, mas para Louis, foi apenas didática, para que Leão XIV “soubesse como se comportar”. “Queria distraí-lo, fazê-lo rir de alguma coisa, porque agora isso é uma responsabilidade incrível”, explicou Louis.
O drama político realizado por Edward Berger arranca com a morte do Papa e a preparação do Conclave para eleger o novo líder da Igreja Católica. Atrás das portas da Capela Sistina, 118 cardeais de todo o mundo vão votar na eleição mais secreta do mundo. São considerados homens santos, mas todos eles têm ambição e, acima de tudo, rivalidades. Durante 72 horas, terão de decidir qual deles se tornará na mais poderosa autoridade espiritual da Terra.
À frente do processo está o Cardeal Lawrence, interpretado por Ralph Fiennes, que se vê apanhado no meio de conspirações e revelações inesperadas. “Encarregado de dirigir o processo, o Cardeal Lawrence (Ralph Fiennes) tem os líderes da Igreja Católica reunidos e encerrados entre as paredes do Vaticano. Subitamente, vê-se no centro de uma conspiração e descobre um segredo que pode abalar os alicerces da Igreja”, lê-se na sinopse. Além de Fiennes, o elenco conta com Isabella Rossellini, Stanley Tucci, John Lithgow, Sergio Castellitto e Lucian Msamati.
Nos Óscares de 2025, a obra foi nomeada oito galardões, incluindo Melhor Filme, Melhor Ator Principal, Melhor Atriz Secundária e Melhor Banda Sonora. No entanto, apenas venceu na categoria de Melhor Argumento Adaptado — a produção baseou-se no livro homónimo de Robert Harris lançado em 2016.
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