As acusações criminais contra Alec Baldwin no caso da morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins nas gravações do filme “Rust” — após um disparo fatal —, foram arquivadas. No entanto, a família da vítima vai avançar com um processo civil contra o autor, de acordo com o “Deadline”.
“O Sr. Baldwin pode fingir que não é responsável por puxar o gatilho e ejetar a bala que acabou com a vida de Halyna. Pode correr para o Montana e fingir que é só um ator de um filme de faroeste, mas, na vida real, ele não pode escapar do facto de que teve um papel grande numa tragédia com consequências reais”, disse a advogada Gloria Allred, representante dos pais.
O incidente aconteceu em outubro de 2021. Baldwin matou acidentalmente Hutchins, de 42 anos, e feriu Joel Souza, realizador do filme que estava a gravar. Durante um ensaio, o ator disparou uma arma de adereço que, ao contrário do esperado, estava carregada. Apesar de ter sido transportada para o hospital de helicóptero, a vítima não resistiu aos ferimentos.
O artista afirmou que a arma disparou acidentalmente. Também disse repetidamente ter sido informado por membros da equipa de que a arma não estava carregada, além de insistir que não puxou o gatilho.
Em fevereiro, Alec Baldwin tinha-se declarado inocente de homicídio involuntário. Nessa data, concordou com os termos do tribunal em terminar as filmagens de “Rust” e ficar proibido de porte de armas ou de consumo de álcool.
Leia o artigo sobre a história de Halyna Hutchins e conheça a história do técnico de “Rust” que está em risco de perder o braço por causa de um incidente não relacionado — o ataque de uma aranha venenosa.