O currículo de Al Pacino é uma espécie de parada de obras-primas, com “O Padrinho” à cabeça. Só que numa carreira iniciada em 1969, é normal que também conte com alguns falhanços. Um dos exemplos mais infames é “Aposta de Risco”.
Lançado em 2005 nos cinemas, chegou este domingo, 1 de dezembro, à Netflix — e junta Pacino a outro nome forte, Matthew McConaughey. Ganância e ambição, manipulação psicológica, moralidade em ambientes de alta pressão e relações de poder no mundo corporativo são apenas alguns dos temas abordados.
O filme centra-se no mundo das apostas desportivas. Brandon Lang, interpretado por McConaughey, é um ex-jogador de futebol americano universitário que teve de abandonar a carreira devido a uma lesão. Ao penar em empregos comuns, descobre que tem um talento único para prever resultados dos eventos desportivos.
Este dom atrai a atenção de Walter Abrams (Al Pacino), um carismático magnata da indústria das apostas. Walter recruta Brandon para sua empresa e transforma-o numa numa estrela que se dá a conhecer sob o alter-ego John Anthony.
No entanto, à medida que Brandon se aproxima do sucesso, também começa a mergulhar no lado sombrio do negócio e na manipulação emocional de Walter. Ao longo da história, a relação entre ambos torna-se cada vez mais tensa.
Além de não ter conquistado a crítica especializada — conta com uma avaliação de 22 por cento no Rotten Tomatoes e é mesmo considerado um dos piores da carreira de Al Pacino — também não foi um sucesso comercial: face a um orçamento de 33 milhões de euros, conseguiu arrecadar apenas 28 milhões, ou seja, não juntou o suficiente para fazer lucro.
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