LET'S ROCKLançado em 1968, “2001: Odisseia no Espaço” continua a ser uma das obras mais influentes da história do cinema. Vencedor de quatro Óscares, o clássico realizado por Stanley Kubrick chegou ao catálogo da HBO Max a 18 de maio – uma oportunidade para ver (ou rever) o filme.
Baseado no conto “The Sentinel”, de Arthur C. Clarke — que também co-assinou o argumento —, a obra aborda temas como a evolução humana, a inteligência artificial e os mistérios do universo. A narrativa começa com a célebre sequência da “Aurora do Homem”, onde se retrata a transição da humanidade primitiva para a era da tecnologia.
A descoberta de um enigmático monólito na Lua leva à missão da nave Discovery One, liderada pelos astronautas David Bowman e Frank Poole, com o apoio da inteligência artificial HAL 9000. Ao longo da viagem, HAL começa a exibir comportamentos instáveis, dando origem a um confronto tenso e icónico entre o ser humano e a máquina. O desfecho do filme transporta os espectadores por uma viagem psicadélica e simbólica pelo espaço e pelo tempo, aberta a inúmeras interpretações filosóficas.
A obra de Kubrick marcou profundamente o cinema, sobretudo na forma como a ficção científica passou a ser pensada: pelos efeitos especiais inovadores, revolucionários para a década de 60, e pela abordagem densa.
“2001: Odisseia no Espaço” tornou-se num marco cultural incontornável e fonte de inspiração para várias gerações de cineastas.
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