Quando as autoridades apareceram no escritório de Steve Forn, em Los Angeles, estavam à espera de encontrar um crime violento. Em vez disso, cruzaram-se com a equipa de produção do décimo filme da saga “Saw” a editar uma das suas cenas. Acontece que havia tantos gritos que os vizinhos ficaram preocupados.
“Houve uma batida na porta. Temos o vídeo da polícia a aparecer e a dizer: ‘Os vizinhos [estão] a ligar e a avisar que alguém está a ser torturado até a morte aqui”, contou à revista “NME” Kevin Greutert, diretor do filme, que acompanhava no editor nesta tarefa.
Na altura, o cineasta estava a terminar o design de som de uma das partes mais intensas. O momento envolvia uma personagem a tentar escapar de uma “amardilha de vácuo ocular” e o volume precisava de estar mais alto do que o normal. E as torturas de Jigsaw chamaram à atenção.
No final, explicaram a situação aos agentes, que se riram da confusão, e até os convidaram a entrar. “Queremos, mas está tudo bem. Deve ter sido uma atuação bastante realista”, responderam.
O novo filme estreia a 29 de setembro e vai acompanhar Jigsaw, o responsável por detrás dos sádicos jogos que terminam com a morte de vítimas mais ou menos inocentes. Curiosamente, vai ser lançado no mesmo dia que “Patrulha Pata”, o novo confronto inesperado depois de Barbenheimer.
Sobre a produção, sabe-se ainda que Tobin Bell, o ator que interpretou o vilão nos primeiros filmes da saga, está prestes a regressar a este universo icónico. Neste filme, o protagonista luta contra um cancro terminal.
Para se tentar curar, parte para o México para participar numa operação experimental. Quando se apercebe de que tudo era uma mentira, decide vingar-se da única forma que conhece: recorrendo a armadilhas mortais.
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