Nomeado para cinco Óscares, venceu na categoria de Melhores Efeitos Visuais, tem um elenco de luxo e é um dos melhores filmes de Christopher Nolan. Falamos-lhe, claro, de “Interstellar”.
A obra foi lançada em 2014 e, em novembro passado, celebrou dez anos com um regresso aos cinemas de vários países. Portugal não estava entre os selecionados, mas isso mudou em janeiro deste ano, quando voltou às salas IMAX durante uns dias. Face ao sucesso, os cinemas NOS decidiram trazê-lo de volta mais uma vez em fevereiro. Poderá ser visto nas salas até dia 12 deste mês.
A história desenrola-se num futuro próximo em que a Terra está a tornar-se cada vez mais inóspita devido a mudanças climáticas e pragas agrícolas que ameaçam a sobrevivência da humanidade. O protagonista, Cooper, interpretado por Matthew McConaughey, é um ex-piloto da NASA que agora trabalha como agricultor para sustentar a sua família, incluindo a sua filha Murph (Jessica Chastain), com quem tem uma ligação muito especial.
Quando descobre que a agência espacial tem um plano secreto para salvar a humanidade, Cooper junta-se a uma missão ambiciosa que o leva através de um buraco de minhoca na esperança de encontrar um novo lar para a espécie humana. A missão é liderada pela Dra. Brand, interpretada por Anne Hathaway, e a tripulação enfrenta desafios extraordinários à medida que exploram planetas potencialmente habitáveis.
O tempo e a relatividade desempenham um papel crucial na narrativa, especialmente quando a tripulação se apercebe de que um dos planetas visitados tem uma gravidade tão intensa que faz com que o tempo passe de forma diferente, criando uma separação temporal dolorosa entre Cooper e Murph. À medida que a história avança, são explorados temas como o amor, a ciência, o sacrifício e a exploração do desconhecido.
A cinematografia impressionante, aliada à banda sonora arrebatadora de Hans Zimmer, confere ao filme uma atmosfera imersiva e emocionante. O enredo, embora complexo, equilibra de forma brilhante a ciência real com elementos de ficção especulativa, apresentando conceitos como buracos negros, dilatação temporal e a teoria da relatividade de Einstein.
Nas bilheteiras mundiais, “Interstellar” arrecadou mais de 650 milhões de euros — foi o décimo filme que mais dinheiro fez em 2014. A obra, que se tornou num marco do cinema, é, segundo o ranking do IMDb, o 19.º melhor filme da história.
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