“A Culpa É Do Jogo”, que estreou na Netflix no sábado, 13 de julho, é “um filme que não possui qualquer mensagem política”. O realizador, Marco Petry, quer apenas “entreter os espectadores e trazer um pouco de leveza à vida”, assegura um dos protagonistas, Dennis Mojen. Volvidos apenas dois dias sobre a estreia, o filme chegou ao quinto lugar dos mais vistos na plataforma.
A trama gira em torno de Pia (Janina Uhse), uma mulher que decide apresentar o namorado aos pais. O encontro acontece durante uma maratona de jogos de tabuleiro e bebidas na casa da protagonista, tornando-se ainda mais complicado com a chegada do ex-namorado, que “aumenta a tensão para todos os presentes”, resume a plataforma de streaming. O filme é descrito como “uma comédia disparatada”, — com alguns momentos de teor sexual pelo meio.
Dennis interpreta Jan, atual namorado de Pia. Ele vem de uma família humilde, mas sempre teve um espírito empreendedor. Junto com Alex, seu melhor amigo, montou uma loja de bicicletas, onde conheceu Pia. A partir desse encontro, tudo começa a mudar drasticamente.
“Uma das ironias da mossa vida é que somos influenciados por pessoas que nem conhecemos. A família de Pia é muito calculista, ao contrário de Jan, que se aproxima facilmente das pessoas, sem levar em conta o passado delas. É isso que me atrai nele”, descreve.
Apesar dos conflitos entre os personagens, o grupo criou uma forte amizade durante as gravações. “O nosso objetivo era entreter e só conseguiríamos isso se nos divertíssemos”, revela o ator de 31 anos em entrevista ao “Film Rezensionen”.
Ao contrário do que foi dito pelo ator, o filme tem sim um tom político, abordando a grande disparidade entre ricos e pobres. “Atualmente, a desigualdade no mundo nunca foi tão marcante. A distribuição de riqueza está mais desequilibrada do que nunca”.
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