Cinema

Jena Malone diz que foi vítima de abuso sexual durante as gravações de “The Hunger Games”

Os abusos terão ocorrido, em França, durante as filmagens do último filme da saga, que estreou em 2015.
Tem 38 anos.

A atriz Jena Malone, que interpretava Johanna Mason em “The Hunger Games”, recorreu às redes sociais para contar que foi vítima de violação, em França, durante as gravações do último filme da saga, que estreou em novembro de 2015. A norte-americana não revelou a identidade do agressor.

“Esta fotografia foi tirada logo após ter terminado ‘The Hunger Games: A Revolta — Parte 2’ e ter de dizer adeus a todos. Estávamos a filmar numa bela propriedade no interior da França e pedi ao motorista para que me deixasse neste campo, para poder chorar e captar este momento. Apesar deste tempo em Paris ter sido extremamente duro para mim — estava a passar por uma difícil separação e tinha sido agredida sexualmente por alguém com quem tinha trabalhado —, estava cheia de gratidão por este projeto, pelas pessoas com quem me tornei próxima e pelo incrível papel que pude desempenhar”, começou por escrever a artista de 38 anos.

“Uma mistura de emoções que só agora estou a aprender a classificar. Quem me dera que não estivesse ligada a um acontecimento tão traumático para mim, mas essa é a verdadeira selvajaria da vida, suponho eu. Como combinar o caos com a beleza. Trabalhei muito para curar e aprende, através da justiça reparadora, como fazer as pazes com a pessoa que me violou e comigo mesma. Tem sido difícil falar sobre ‘The Hunger Games’ e Johanna Mason sem sentir a agressividade deste momento no tempo, mas estou pronta para passar por ele e recuperar a alegria e a realização que senti”, acrescentou a atriz.

Por fim, Jena lembrou que o processo de cura “é muito lento e não linear”, e ofereceu ajuda a quem possa ter vivido o mesmo que ela. “Quero dizer que estou aqui para qualquer pessoa que precise de falar, desabafar ou abrir espaços não-comunicados dentro de si. Por favor, envie-me mensagem privada se precisar de um espaço seguro para ser ouvido”.

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