O ator australiano Julian McMahon morreu esta quarta-feira, 2 de julho, na Florida, Estados Unidos da América, vítima de cancro. A notícia foi confirmada pela mulher, Kelly McMahon, ao “Deadline”. Tinha 56 anos.
“Com o coração aberto, desejo partilhar com o mundo que o meu querido marido, Julian McMahon, morreu pacificamente esta semana, após um esforço valente para superar o cancro”, adiantou. O ator nunca tinha partilhado publicamente que enfrentava a doença, apesar de, nas últimas vezes que foi visto, os fãs não deixaram de reparar na sua magreza.
“Julian amava a vida. Amava a família. Amava os amigos. Amava o seu trabalho e amava os seus fãs. O seu maior desejo era trazer alegria à vida de tantas pessoas quanto fosse possível”, revelou a esposa. “Desejamos que todos aqueles a quem Julian trouxe alegria, continuem a encontrar alegria na vida. Somos gratos pelas memórias”, acrescentou.
McMahon ficou conhecido do grande público pelo papel na série norte-americana “Nip/Tuck”, que esteve no ar entre 2003 e 2010. Pelo meio, ganhou também reconhecimento com o papel de vilão, Doctor Doom, nos filmes “Quarteto Fantástico” (2005) e “Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado” (2007).
A carreira arrancou em 1989 quando se estreou na telenovela australiana “The Power”. Em 1992 rumou a Hollywood, onde se juntou ao elenco da série “As Feiticeiras”, onde interpretou Cole Turner.
O ator participou em muitas outras séries como “Charmed” (2000–2003 e 2007), “Runaways” (2017–2018), FBI (2019) e “The Residence” (2025). Nesta última produção da Netflix, protagonizada por Uzo Aduba, o artista interpretou o primeiro-ministro da Austrália, um cargo ocupado na vida real pelo pai entre 1971 1 1972.