Morreu este domingo, 16 de março, a atriz belga Emilie Dequenne, aos 43 anos. A estrela era principalmente conhecida pelo trabalho em “Rosetta”, filme dos irmãos Dardenne que recebeu a Palma de Ouro em Cannes em 1999 — ano em que Emilie também venceu o troféu de Melhor Atriz no evento.
Os últimos dias de Dequenne foram passados sob cuidados paliativos, revelou a família à agência “Agence France-Presse”. Em 2023, soube-se que a atriz lutava contra um cancro na glândula suprarenal que tinha sido diagnosticado em agosto.
“Que batalha mais implacável! E não se escolhe”, escreveu no Instagram. Em dezembro, disse em entrevista que a doença estava cada vez mais agressiva e que já se tinha mentalizado que “não viveria tanto tempo quanto esperava”.
A carreira da belga no cinema começou aos 18 anos em “Rosetta”. “Trabalhámos durante 20 minutos e ficámos logo impressionados pelo seu talento”, disse Luc Dardenne, um dos realizadores, esta segunda-feira.
O Instagram da atriz encheu-se de comentários de outros talentos internacionais. Juliette Binoche, por exemplo, agradeceu-lhe por ter partilhado tudo o que estava a viver “com tanto ardor e generosidade”. “O cinema francófono perdeu, cedo demais, uma atriz talentosa que ainda tinha muito a oferecer”, escreveu Rachida Dati, a ministra francesa da Cultura, no X.
