O mundo cor de rosa de Barbie e o cinzento mundo pré-apocalíptico de Robert Oppenheimer pareciam diametralmente opostos. A comprovar a teoria da ferradura, os filmes de Greta Gerwig e Christopher Nolan decidiram provar que, afinal, tinham mais em comum do que o que se previa.
Para o histórico cineasta Francis Ford Coppola, o fenómeno é mais do que um bom dia nas bilheteiras para os dois filmes. É sinal de que “o cinema maravilhoso e brilhante voltou a atrair um grande público”. E interpretou o sucesso como a entrada “numa nova era dourada do cinema”.
“Barbie” acaba de conquistar o título de filme que mais bilheteira arrecadou em 2023, com “Oppenheimer” a desbravar caminho em novos países e a ameaçar seguir no encalço. E enquanto os grandes estúdios fazem as contas milionárias, outros estúdios mais modestos pensam em formas de capitalizar este fenómeno que há um par de meses parecia ser inconciliável.
A experiência pode, contudo, resvalar no exagero. Isto porque o estúdio Full Moon Features — que produziu filmes como “Puppet Master” e “Trancers” — quer fundir as duas personagens numa só produção. O filme estará já em fase de pré-produção.
“Algures em Dollsville, um grupo de bonecas descontentes lideradas pelo brilhante Doutor Barbenheimer começa a produzir uma bomba atómica. A sua missão? Derrubar o patriarcado de uma vez por todas”, pode ler-se na sinopse revelada pelo “JoBlo”. “À medida que esta batalha dos sexos se avizinha, será que Barbenheimer e o seu grupo de beldades acabam por aniquilar muito mais do que aquilo que pretendiam?”
O filme avançará para a fase de produção em outubro e deverá ser disponibilizado algures pelo natal na plataforma da Prime Video. Sabia que Barbie Oppenheimer existe mesmo? Leia o artigo da NiT e conheça como foi o mirabolante verão desta mulher dos Estados Unidos.
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