Em 2011, estreou nos cinemas a comédia romântica “Ano Novo, Vida Nova!”, realizada por Garry Marshall. O filme acompanha uma série de pessoas cujas vidas se cruzam em Nova Iorque no dia da Passagem de Ano. Uma das peripécias dessa narrativa é que inclui uma cena em que as personagens de Ashton Kutcher e Lea Michele dão por si presas num elevador. Sem qualquer hipótese de saírem antes da meia-noite, acabam por celebrar juntos, num momento inusitado mas feliz.
Esta quarta-feira, 28 de dezembro, estreia na Netflix um filme com uma ideia semelhante. Trata-se de “Feliz Ano Nosso” e é uma comédia romântica francesa de Ano Novo — cuja ação se desenrola, ao longo de uma hora, num elevador que ficou preso. Lá dentro estão dois desconhecidos que inevitavelmente vão passar várias horas juntos até serem resgatados de manhã.
Dois humoristas franceses, Kev Adams e Camille Lellouche, interpretam os protagonistas deste filme dirigido e co-escrito por Frank Bellocq. Aliás, são praticamente as únicas personagens da história. Kev Adams faz de Gaël, um homem desengonçado que era humilhado pelos primos na infância e que agora é menorizado pela namorada por passar grande parte do tempo agarrado aos videojogos.
Já Camille Lellouche é uma mulher com um temperamento forte — que não hesita em bater no namorado que a traiu ou a pôr os colegas no sítio, se necessário. Os dois dirigiam-se para a mesma festa de Ano Novo, até acabarem presos no elevador do edifício.
Como têm de partilhar todas aquelas horas, vão acabar por se abrir e contar as suas vidas — os seus receios, inseguranças, aquilo que os marcou. Até porque a Passagem de Ano é sempre uma época de reflexões e balanços.
Tanto irão recordar histórias do passado — o que irá motivar uma série de flashbacks que levam os espectadores para bem longe do elevador — como vão ter de se debater com situações no interior do ascensor. As suas vidas vão até estar em risco nalguns momentos — e além disso irão ouvir algumas conversas íntimas dos vizinhos do prédio.
Por mais improvável que fosse, o desfecho romântico é inevitável. E os dois acabam juntos a celebrar a chegada do novo ano, nesta comédia romântica minimalista, terra a terra e do quotidiano. A crítica internacional aponta que a grande qualidade — como não podia deixar de ser numa história com estas características — está no guião.
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