É esta quinta-feira, 22 de outubro, que começa a 18.ª edição do festival DocLisboa. Em ano de pandemia, há centenas de obras para ver em sala mas também online. O festival conta com um primeiro módulo a decorrer até 1 de novembro. Durante este período há uma ação solidária a decorrer. Já durante o resto do mês de novembro, começa o segundo de vários módulos do festival, com exibições previstas até março.
A organização realça que 2020 “tem sido um ano de maior fragilidade para muitos e muitas das profissionais da área técnica de espetáculos, do cinema e do audiovisual”. Por essa razão, o festival “vai unir esforços com o Cinema São Jorge, a Culturgest e o Teatro do Bairro Alto para uma recolha de alimentos não-perecíveis e bens de higiene destinados à União Audiovisual”.
Num ano como nenhum outro, esta é também uma edição de resistência e criatividade. Ao todo serão apresentadas 206 obras, 31 delas em estreia mundial, repartidas por uma programação em sala e também online. O Nebulae será um espaço de networking no Doclisboa que apresentará atividades abertas ao público em live streaming no YouTube e Facebook do festival.
Depois desta primeira fase de abertura, os fãs do festival podem preparar-se para a mais longa edição de sempre, distribuída em módulos mensais. Todos os meses até março há uma semana que pode ser reservada para as novidades em sala do festival. A programação completa está disponível no site do DocLisboa.
O festival começa na noite desta quinta-feira em terras da Amazónia. A sessão de abertura será na Culturgest com a exibição de “Nheengatu — A Língua da Amazônia”, filme que nos remete para a língua imposta aos índios pelos antigos colonizadores.
“Através desta língua misturada, o nheengatu, e dividindo a filmagem com a população local, o filme constrói-se no encontro de dois mundos”, explica-se na descrição do projeto. A Geórgia vai ter direito a lugar de destaque na edição deste ano, com obras de realizadores que nos revelam este país situado entre a Europa e a Ásia, desde a ocupação soviética até ao presente.
Há sessões na Culturgest e no Cinema São Jorge com bilhetes a 4,50€; e na Cinemateca por 3,20€. Há ainda cadernetas de vouchers que poderá trocar depois na bilheteira pela sessão que quer. Os preços das cadernetas são de 16€ para cinco filmes, 30€ para dez filmes e 55€ para 20 filmes. Tem também uma série de descontos disponíveis — basta consultar as várias condições no site. Desempregados, estudantes, menores de 30 anos ou maiores de 65 são algumas das opções que permitem desconto nas entradas.