“Pesadelo em Elm Street” faz parte da história do cinema de terror. Tudo começou em 1984 com o primeiro filme, realizado e escrito por Wes Craven. Desde então, o universo foi-se expandido. Este sábado, 4 de outubro, chegaram cinco obras da saga ao streaming, mais especificamente à HBO Max.
A história dispensa apresentações, mas para aqueles que ainda não foram traumatizados, aqui vai: acompanha uma pequena comunidade norte-americana onde um grupo de adolescentes começa a ser perseguido por uma figura assustadora que invade os seus sonhos, Freddy Krueger.
O antagonista — e principal rosto destes filmes — distingue-se pela sua luva com lâminas afiadas, o chapéu gasto, a camisola às riscas vermelhas e verdes e, claro, a pele queimada. Quando mata as vítimas nos seus sonhos, elas morrem também na vida real, durante o sono.
Uma das suas presas é Nancy Thompson, que acaba por perceber que ela e os amigos estão ligados por um passado sombrio: Freddy era um pedófilo e assassino de crianças que foi queimado vivo pelos pais da vizinhança num ato de justiça popular. Agora, o seu espírito regressa para se vingar, escolhendo os sonhos como terreno para os seus ataques.
O filme destacou-se pela forma criativa como explorou o medo universal de dormir, transformando o descanso num momento de vulnerabilidade mortal. Foi também notável pelas sequências de efeitos práticos engenhosos, como a cena em que uma personagem é sugada para dentro da cama e jorros de sangue invadem o quarto. Além disso, marcou a estreia de Johnny Depp no cinema.
Wes Craven já tinha experiência no terror, com filmes como “The Last House on the Leff” e “The Hills Have Eyes”, mas foi com “Pesadelo em Elm Street” que solidificou a sua reputação como mestre do género. O cineasta trouxe uma visão diferente ao terror dos anos 80, ao misturar o sobrenatural com elementos psicológicos e traumas sociais, afastando-se um pouco do modelo tradicional dos slashers populares na altura, como “Halloween” ou “Sexta-Feira 13”.
No que diz respeito à bilheteira, o primeiro filme da saga foi produzido com um orçamento modesto, estimado em cerca de 940 mil euros. Tornou-se um sucesso, tendo arrecadado cerca de 21 milhões globalmente. O impacto foi tal que não só salvou a distribuidora New Line Cinema da falência, como também lançou a produtora para a ribalta.
O sucesso imediato do primeiro filme deu origem a uma saga duradoura e com várias sequelas, uma série televisiva, um crossover com “Sexta-Feira 13” e até um remake em 2010.
Carregue na galeria para conhecer algumas das séries e temporadas que estreiam em outubro nas plataformas de streaming e canais de televisão.

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