“Ele está muito mais intimidante. Acho que esta é provavelmente a versão mais violenta e agressiva do Ghostface que já vimos.” Foi com estas palavras que Jenna Ortega, uma das novas estrelas da saga de “Gritos” — que também ganhou imenso protagonismo com o sucesso da série “Wednesday” — descreveu o vilão no sexto filme da história.
“Gritos 6” chega aos cinemas portugueses esta quinta-feira, 9 de março, e a grande novidade é que a ação muda-se da cidade fictícia de Woodsboro, na Califórnia, para Nova Iorque. A narrativa continua a acompanhar os sobreviventes de “Gritos 5” — como as irmãs Sam (Melissa Barrera) e Tara (Jenna Ortega) — que foi um autêntico sucesso de bilheteira.
Além disso, conta com o regresso de Kirby Reed (Hayden Panettiere), que só tinha participado no quarto filme da saga e é agora uma agente do FBI; e da repórter Gale Weathers (Courteney Cox), que está a investigar as mortes de Woodsboro para escrever um livro. Com um novo Ghostface na cidade — ainda por cima mais perigoso — ninguém está a salvo.
No quinto filme, Tara é a primeira personagem a ser atacada por Ghostface. Ao longo da história, ela é esfaqueada, sofre fraturas e é novamente alvo de um ataque no hospital. Consegue sobreviver até ao final do filme, mas vários dos seus amigos foram assassinados entretanto.
No sexto capítulo da saga, a personagem de Jenna Ortega será aprofundada, confirmou a atriz em declarações à publicação especializada “Deadline”. “No quinto filme, só gravei com o Ghostface, e estava sempre a gritar e a chorar no chão. Neste segundo em que participo, tive de interagir com os meus outros colegas de elenco e dar-lhe alguma personalidade, e isso foi muito divertido para mim.”
Outro elemento importante é a ausência de Sidney Prescott, a personagem de Neve Campbell, pela primeira vez na saga. Não se sabe exatamente como é que o enredo vai abordar esta saída, que terá sido motivada por uma disputa contratual entre a atriz e os produtores dos filmes.
Na mesma entrevista, Jenna Ortega comentou o assunto: “Existem referências à Sidney, claro. É bom porque ainda existe um grau de proteção no guião e isso é algo que, naturalmente, os atores tinham em relação a ela, porque obviamente a respeitamos e queremos o melhor para ela. Sentimos saudades e continuamos a pensar nela”.
Quando entrou em “Gritos”, a atriz sentiu a pressão da responsabilidade de participar numa saga com história. Há até uma cena que alude a um segmento do filme original com Drew Barrymore, de 1996.
“Era muito óbvio que era uma referência. Puseram-me com uma camisola cor-de-rosa a brincar com facas tal como a Drew tinha feito. Sendo esse um dos momentos mais icónicos de sempre no cinema, senti a pressão de o fazer corretamente. Acho que não consegui dormir na noite anterior. Às vezes, quando estou muito nervosa, fico doente. Ou seja, o meu corpo não consegue evitar ter uma reação. E nesse dia tive”, explicou.
Noutras cenas, porém, o mais desafiante foi conter os ataques de riso — que contrastam bastante com o ambiente de um filme de terror. “Gostava que as pessoas pudessem ver o outro lado dos filmes de terror. Estávamos a rir tanto o tempo todo. Gravámos uma cena com o Ghostface no filme anterior, e houve um dia em que não conseguíamos parar de rir enquanto eles faziam o monólogo. Não é assim tão sério. É muito difícil eu assustar-me.”
