Este domingo, 26 de julho, fica marcado pela perda de uma das últimas representantes da era dourada de Hollywood. Olivia de Havilland, que ficará eternamente conhecida pela participação em “E Tudo o Vento Levou” morreu aos 104 anos.
“Esta noite, o mundo perdeu um tesouro internacional, e eu perdi uma querida e amada cliente. Ela morreu pacificamente em Paris”, escreveu a agente da atriz em comunicado.
Olivia de Havilland morreu em Paris, França, vítima de causas naturais, onde vivia há mais de 60 anos. Durante a sua carreira de mais de 50 anos, participou em cerca de 50 filmes.
O papel em “E Tudo o Vento Levou” (1939), no qual desempenhava a doce Melanie Hamilton, valeu-lhe uma nomeação para um Óscar. No entanto, foi pelo “Só Resta Uma Lágrima”, em 1946, e três anos depois, por “Tarde Demais”, que ganhou aquele que é visto como o maior prémio do cinema.
A atriz nasceu em Tóquio, no Japão, em 1916, mas é filha de pais britânicos, a ex-atriz Lillian Fontaine, conhecida como Lillian Augusta Ruse, e Walter de Havilland, advogado de patentes. Mudou-se para a Califórnia, nos Estados Unidos, ainda em miúda.