Parecem invulneráveis. Estrelas de Hollywood com o mundo aos seus pés, uma fortuna no banco e todos os luxos do mundo. Mas, no fundo, os atores e atrizes têm receios como todos nós — é essa a confissão que faz Robert Pattinson, numa entrevista onde assume o medo de ser humilhado.
O antigo protagonista de “Crepúsculo” e estrela de “The Batman” revelou, em entrevista à revista “Interview”, que não há desculpas para um mau desempenho. E que está sempre atormentado pela possibilidade de isso lhe acontecer e, consequentemente, de se ver humilhado perante milhões.
“Tenho um medo profundo da humilhação”, disse, quando questionado se alguma vez aceitou um papel no qual não acreditava. “Sabes que tudo depende de ti. Podes queixar-te, dizer que o guião é péssimo, que o realizador é um idiota. É blá, blá, blá. No fm do dia, ninguém vai querer saber de desculpas. Vão apontar o dedo na tua direção, vão dizer que és fraco.”
“A maioria vai dizer que és fraco, mesmo quando dás o teu melhor”, concluiu Pattinson. “É assim que vejo tudo. Penso constantemente que posso passar o resto da vida desempregado, desesperado, a sentir que sou um fracasso total. É a vida, faz parte.”
Para o ator, a “coisa mais stressante do mundo” é o facto de estar, por exemplo, empregado por apenas três meses e “ter de dar o máximo” nesse período. E, depois, regressar à vida normal.
Ter trabalho é uma preocupação constante na vida do ator, que em 2020, depois de dois bons papéis em dois filmes independentes — “O Farol” e “Good Time” —, se viu sem quaisquer propostas. Um vazio que o levou a questionar o próprio agente. “Pensava que tinha sido um ano bom e encontrava-me na situação em que me encontraria se só tivesse feito filmes de merda.”
Robert Pattinson vai retomar o papel como Bruce Wayne na sequela de “The Batman” de Matt Reeves, que está ainda em pré-produção.
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