“É provável que me mate”, revela o ator que se tornou famoso nos anos 90, graças ao papel de Alan Grant, no mega sucesso “Parque Jurássico”. A confissão é feita no livro de memórias que escreveu e que será lançado ainda em março.
Aos 75 anos, o neo-zelandês explica que está atualmente a receber tratamento para um linfoma não Hodgkin detetado em março de 2022. E abre-se sobre o assunto logo nas primeiras páginas do livro.
“A questão é esta: estou mal. Possivelmente a morrer. Talvez tenha que apressar este livro”, escreveu. Apesar de revelar que está em remissão, sabe que provavelmente terá que fazer tratamentos de quimioterapia durante o resto da sua vida.
“Não vou fingir que o último ano não teve os seus momentos negros. Mas foram esses momentos negros que mostram a luz dos momentos de alívio, que me tornam grato por cada dia e imensamente agradecido por todos os meus amigos. Fico feliz por estar vivo.”
Neill garante que nunca pensou em escrever um livro, mas à medida que foi atirando os sentimentos para as páginas, sentiu que isso o ajudava. “Foi-me dando uma razão para viver. Ia para a cama a pensar no tema sobre qual iria escrever no dia seguinte. Literalmente salvou-me a vida, porque teria sido incapaz de lidar com a doença se não tivesse nada para fazer.”
Sam Neill começou a carreira na década de 70 e passou pelo cinema e pela televisão. Atualmente desempenhava diversos papéis em peças e séries australianas.