Cinema

Um dos maiores blockbusters do ano está prestes a chegar ao streaming em Portugal

Trata-se de uma continuação da famosa saga cujo primeiro filme remonta a 1968. Foi muito elogiado pela crítica internacional.
A saga regressou em grande.

Os macacos vivem um período de paz e harmonia na Terra, enquanto os humanos se escondem nas sombras, temendo a tirania dos primatas. Com o surgimento de um novo líder a erguer o seu império, um jovem macaco embarca numa jornada que o leva a questionar se tudo o que aprendeu corresponde realmente à realidade. As escolhas que faz irão moldar o futuro tanto dos símios quanto dos homens, num filme repleto de ação.

A mais recente produção da saga “Planeta dos Macacos”, que começou em 1968, chega esta quarta-feira, 31 de julho, à Disney+. Agora, os atores já não precisam usar máscaras irrealistas para interpretarem os animais — tudo graças à magia dos efeitos especiais. O elenco mudou, claro, e agora, os protagonistas são Owen Teague, Freya Allan, Kevin Durand, Peter Macon, William H. Macy, Eka Darville e Travis Jeffery.

O destaque da narrativa vai para Teague, de 25 anos, conhecido pelo seu papel em “It”. Neste filme, encarna Noa, um chimpanzé que embarca numa aventura capaz de desafiar todos os preconceitos. “Ele é metade macaco”, brincou Kevin Durand, em conversa com a “Geek Culture”, referindo-se à naturalidade com que o jovem norte-americano assume o papel de primata. “Mexe-se de maneira perfeita para a personagem. Assim que o realizador [Wes Ball] viu a audição dele, soube imediatamente que era a pessoa certa para o papel.”

A imersão nos personagens não foi tão fácil para os outros membros do elenco. “Precisámos de frequentar uma escola de macacos e ensaiar muito para compreendermos como os nossos corpos humanos poderiam mover-se de forma mais primata. Podemos dizer que alguns são mais chimpanzés do que outros”, revelam.

Mesmo fora do set de gravação, o jovem ator não saía da personagem, o que acabou por ser benéfico para os colegas. “Era só estar perto dele que melhorava as minhas técnicas para o filme”, recorda Peter Macon. Como se manteve sempre fiel ao papel, o corpo de Owen Teague acabou por mudar drasticamente. As calças, por exemplo, deixaram de lhe servir porque passava muito tempo agachado, o que fez com que os seus glúteos e músculos das pernas aumentassem consideravelmente.

O antagonista deste filme de ação e ficção científica é Proximus Caesar, interpretado por Kevin Durand, de 50 anos. Para Wes Ball, este vilão distingue-se dos outros da saga porque as suas afirmações não são, de facto, erradas. Proximus tem o potencial de impactar o destino de Noa nas próximas obras que o realizador já está a planear.

“Sinto que, enquanto público, evoluímos e desejamos vilões mais complexos. É interessante notar que Noa terá de ponderar o que Proximus lhe diz, levando essa reflexão para filmes futuros”, afirma o cineasta, que já trabalhou em “Maze Runner” e “Star Trek”.

Outra personagem muito relevante é Mae, interpretada por Freya Allan, de 22 anos. Acompanha o protagonista ao longo da sua jornada e, à medida que a história se desenrola, percebemos que “a trama não é apenas sobre Noa, mas também sobre a relação dele com Mae”. 

“Ela é um enigma que vamos desvendando aos poucos, até aos momentos finais, quando uma porta se abre, trazendo novas possibilidades para a espécie humana. A relação que eles desenvolveram será crucial para o drama que poderemos criar nos próximos filmes, caso esses sejam realizados.”

Se surgir a oportunidade, Freya estará entusiasmada para voltar ao seu papel, especialmente se puder trabalhar novamente com Wes Ball. “Raramente encontramos um realizador como ele. É extremamente criativo, possui uma visão bem definida e consegue criar um mundo incrível. Simultaneamente, é muito empático e inteligente. Ficava sempre maravilhada com as orientações que ele me dava”, revela a atriz à mesma publicação.

O filme conta com uma pontuação de 80 por cento no Rotten Tomatoes, com base em 310 avaliações dos críticos. “Embora ‘O Reino’ se inspire no filme de 1968, Ball foi claramente influenciado pelas produções que surgiram desde então no género”, descreve o “New York Post”. Mundialmente, a produção arrecadou cerca de 400 milhões de euros, tendo um orçamento de 150 milhões.

Carregue na galeria e conheça algumas das novas séries e temporadas que chegaram às plataformas de streaming e canais de televisão em julho.

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