Não havia comédia romântica nos anos 90 que não sonhasse ter Meg Ryan no papel principal. Isto porque a atriz era sinónimo de sucesso, veja-se “Um Amor Inevitável” (que foi nomeado a um Óscar), a “Sintonia do Amor” ou “You’ve Got Mail”. Mais de duas décadas depois, a atriz de 62 anos voltou a apostar no género que a transformou num dos mais cobiçados nomes de Hollywood.
Desta vez chega acompanhada de David Duchovny, num filme que tem mais de si do que outros da sua carreira. Isto porque Ryan é também co-argumentista e realizadora de “What Happens Later”, que estreou nos cinemas em novembro de 2023 — e chega agora a 2 de novembro à plataforma de streaming SkyShowtime.
Meg é Willa e Duchovny é Bill. Os dois reencontram-se num pequeno aeroporto regional, onde ficam presos devido a um nevão. O problema? Bill é o seu ex.
É neste contexto que os dois acabam por se envolver numa teia de amor e ódio à medida que desvendam os segredos da sua vida, os sonhos, as desilusões. E começam também a questionar se o que lhes aconteceu não é apenas um grande jogo do destino.
“Por vezes é uma questão de: será que vão ficar juntos ou será que não? Também por isso o filme evolui o género da comédia romântica. É um filme que fala sobre pessoas mais velhas, mas que é, ao mesmo tempo, romântico e sexy”, explicou Meg Ryan em entrevista à “Entertainment Weekly”.
A história inspira-se na peça “Shooting Star”, num argumento adaptado por Ryan e pelos autores originais. É também o segundo de Ryan como realizadora, depois de “Ithaca”, lançado em 2015. A obra não foi exatamente um sucesso entre os críticos como outras das comédias românticas anteriores da atriz. No Rotten Tomatoes, conta com uma pontuação de 51 por cento dos críticos e 28 por cento do público. Comercialmente, arrecadou três milhões de euros face a um orçamento de, também, três milhões.
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