É caso para dizer: listas há muitas. Não há uma lista única e universalmente reconhecida como a mais prestigiada no que diz respeito a álbuns de música, uma vez que diferentes publicações e instituições elaboram as suas seleções com critérios distintos.
Todas as listas são subjetivas e, frequentemente, geram acesos debates entre fãs e críticos. Cada uma reflete uma perspetiva diferente sobre o que define um “grande álbum” e pode variar em função dos critérios utilizados e do contexto cultural em que foram criadas.
Dito isto, algumas destas seleções são frequentemente citadas e respeitadas na indústria música, como “Os 500 Melhores Álbuns de Todos os Tempos”, da revista “Rolling Stone”; “Os 200 Álbuns Definitivos do Rock and Roll Hall of Fame”, criada pelo Rock and Roll Hall of Fame e pela National Association of Recording Merchandisers; ou “Os 100 Melhores Álbuns do Consequence of Sound”, elaborada pelo site “Consequence of Sound”.
Agora há mais uma que promete ser amplamente debatida e reconhecida. A Apple Music acaba de lançar o livro “Apple Music: 100 Best Albums”, selecionados pela “equipa de especialistas da plataforma de streaming, em colaboração com um grupo exclusivo de artistas, incluindo Maren Morris, Pharrell Williams, J Balvin, Charli XCX, Mark Hoppus, Honey Dijon e Nia Archives, bem como compositores, produtores e profissionais da indústria”.
“A lista é uma declaração totalmente editorial que não se encaixa em nenhum critério bem definido — e é totalmente independente de quaisquer números de streaming. Na verdade, é uma carta de amor aos discos que moldaram o mundo em que os amantes da música vivem e ouvem”, salientam.
Os álbuns selecionados abrangem mais de 65 anos de música, de vários géneros, como country, pop e rock ao hip-hop e eletrónica, e cada entrada inclui “uma análise aprofundada que capta de forma brilhante o significado do álbum”.
“Se a nossa lista gerar mais debate entre os fãs fora da Apple Music e fizer com que as pessoas falem apaixonadamente sobre a música que adoram, então fizemos o que nos propusemos fazer”, salienta Zane Lowe, radialista, DJ e diretor-criativo global da Apple Music.
“O que descobrimos”, salienta Lowe, “é que os álbuns realmente excelentes são mais do que apenas uma coleção de canções – tornam-se parte de si, parte da história da sua vida. São o desgosto, a dor, o trauma, a alegria, a revolução e a resolução.”
A publicação de luxo, com capa dura de linho, é uma edição limitada a 1500 cópias. “Com um lançamento limitado a 1500 cópias, os livros são alojados em elegantes estojos de acrílico transparentes, cada um gravado individualmente com o seu número de edição”, descreve a editora “Assouline”.
O livro com 208 páginas, 97 ilustrações e pesa cerca de 3,6 quilos. Só estará disponível para compra a partir de 9 de janeiro de 2025, mas já é possível fazer o pedido antecipado — cada exemplar custa 420€.
We partnered with @Assouline to make our #100BestAlbums list into a book. Pre-order today: https://t.co/YHgrwvAjIa pic.twitter.com/969l23KkXF
— Apple Music (@AppleMusic) November 11, 2024
