Pela primeira vez em 65 anos, os icónicos Astérix e Obélix vão viver uma aventura na antiga Lusitânia, que é como quem diz, em Portugal. O novo livro, “Astérix na Lusitânia”, foi anunciado pela imprensa francesa e, esta segunda-feira, 17 de março, a editora ASA anunciou que, em Portugal, será publicado a 23 de outubro.
Esta será a 41.ª obra de uma das sagas de banda desenhada mais vendidas de sempre. Originalmente criada por René Goscinny e Albert Uderzo, a coleção continua agora nas mãos do autor Fabcaro e do desenhista Didier Conrad.
“Tudo o que posso dizer é que um antigo escravo lusitano com quem nos cruzámos em ‘O Domínio dos Deuses’ virá pedir ajuda aos nossos amigos”, disse Fabcaro em comunicado. Este será “um álbum ensolarado, luminoso”, que o autor sempre quis que decorresse num “país mediterrânico que remetesse para férias”.
“Para começar, era preciso encontrar um destino onde naturalmente os nossos amigos ainda não tivessem estado. E, parecendo que não, as opções vão ficando cada vez mais reduzidas, pois os nossos gauleses já fizeram muitas viagens. Depois, eu queria um álbum ensolarado, luminoso, num país mediterrânico que remetesse para férias. E, portanto, a Lusitânia (que hoje em dia corresponde a Portugal) impôs-se rapidamente. Eu já lá tinha ido várias vezes de férias e sempre adorei. As pessoas são muito calorosas”, afirma.
Na capa do livro, surge a calçada portuguesa, descrita como “uma verdadeira assinatura artística e cultural de Portugal”. “O editor e o Fabcaro inundaram-me de fotografias de ruas e praças pavimentadas, e pareceu-me natural homenagear o formidável trabalho dos artesãos que talharam e colocaram à mão cada uma dessas pedras pretas e brancas. Aliás, também eu demorei imenso tempo a reproduzir um a um os pavimentos. Quanto ao motivo, optei por um peixe emblemático do país: o famoso bacalhau”, revela Didier Conrad.
