Livros

Buchholz: reabriu uma das livrarias mais emblemáticas de Lisboa

A histórica loja volta a abrir portas esta quinta-feira, 28 de setembro, após uma temporada encerrada para obras de renovação.
Reabre esta quinta-feira.

Uma das livrarias com mais história em Portugal é, sem dúvida, a Buchholz. Foi fundada em 1943 pelo livreiro alemão Karl Buchholz, que trouxe para o nosso País os melhores livros estrangeiros, à época, uma novidade para a maioria dos portugueses. Abriu pela primeira vez na Avenida da Liberdade, mudou-se para a Rua Duque de Palmela anos mais tarde e fechou portas em 2008, após ter declarado insolvência. 

O espaço cultural acabou por ser comprado pelo grupo Leya, que lhe deu uma segunda vida dois anos depois, na mesma morada — e tornou-se uma das livrarias favoritas dos portugueses. Agora, após uma temporada encerrada para obras de renovação, a Buchholz, que celebra oito décadas em 2023, volta a abrir portas. Sob o lema “80 anos de histórias. Uma vida nova” a livraria foi “renovada por fora e revitalizada por dentro”

A reabertura está marcada para esta quinta-feira, 28 de setembro, e nada melhor para marcar o regresso do que um serão com conversas, música, arte e livros — a tertúlia começa às 18h30. Os políticos Paulo Portas e Jaime Gama vão deslocar-se até à Rua Duque de Palmela para falar sobre os oitenta anos deste espaço histórico. Seguem-se o psicológico Daniel Sampaio, o editor Zeferino Coelho, a jornalista Cândida Pinto e o diretor de marketing da editora, Pedro Sobral.

A emblemática livraria da capital assume agora um carácter multifacetado, ao reunir a literatura, a música, a arte e os eventos num só lugar. A nova Buchholz irá acolher exibições temporárias e terá novamente uma zona dedicada à música. Além disso, também irá programar eventos.

Entre as exposições permanentes, destaca-se a mostra de objetos de trabalho de alguns autores portugueses mais marcantes dos últimos 50 anos e um espaço dedicado à fundação das Publicações Dom Quixote — hoje uma chancela do grupo Leya. Além dos livros, há cadernos de notas, máquinas de escrever, cartas, fotos e mapas narrativos para descobrir. Já a famosa cave da Buchholz foi transformada num espaço dedicado à venda de discos e de livros sobre música. 

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