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Assaltos e vandalismo obrigam ao fecho da Cabine de Leitura na Praça de Londres

A cabine telefónica que se transformou numa microbiblioteca encerrou em novembro. A reabertura deve acontecer no final de janeiro.
Encerrada há dois meses.

A primeira Cabine de Leitura de Lisboa, instalada na Praça de Londres está encerrada há dois meses. Tudo por causa de uma onda de assaltos e vandalismo que forçaram os responsáveis a interromper o funcionamento da biblioteca.

A Cabine de Leitura “vai ser obrigada a encerrar para realização de algumas obras de reforço de segurança”, lia-se na publicação feita a 6 de novembro. Os responsáveis pelo projeto manifestaram, na altura, que esperavam regressar ao funcionamento normal no espaço de uma semana. Dois meses depois, a biblioteca continua fechada, mas já há um regresso no horizonte.

A Cabine deverá reabrir no final de janeiro ou no princípio de fevereiro”, revela à NiT Carlos Moura-Carvalho, responsável pelo projeto. Aguarda-se apenas pela conclusão de uma pequena obra que irá “reforçar a segurança” da cabine.

Criada em 2014 por Carlos Moura-Carvalho, ex-diretor municipal de Cultura na Câmara de Lisboa, a Cabine de Leitura nasceu sob o lema “doar, levar, ler e devolver”. Inicialmente, a iniciativa que tem como madrinhas as escritoras Isabel Alçada e Ana Maria Magalhães, contou com a ajuda Associação de Comerciantes do Areeiro, em parceria com a Fundação Portugal Telecom. No entanto, nos últimos anos perdeu o apoio da empresa de telecomunicações.  

O projeto cresceu e hoje existem cerca de 55 cabines de leitura espalhadas pelo País. Dentro da típica cabine vermelha de vidro e madeira, encontravam-se mais de 200 livros organizados por géneros, como romances, clássicos da literatura portuguesa, banda desenhas e literatura infantil. 

 
 
 
 
 
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