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Morreu a poetisa Adília Lopes aos 64 anos

A autora era conhecida pelo livro "Caras Baratas" de 2004. Na adolescência, foi diagnosticada com "uma psicose esquizo-afetiva"
A causa não foi revelada.

Adília Lopes morreu esta segunda-feira, 30 de dezembro, em Lisboa. A poetisa tinha 64 anos. A notícia foi revelada por uma fonte da editora Assírio & Alvim à “Lusa”, citada pelo “Jornal de Notícias”. A poetisa era conhecida pelo livro “Caras Baratas”, publicado em 2004.

A autora nasceu na capital a 20 de abril de 1960 com o nome Maria José da Silva Viana Fidalgo de Oliveira (Adília Lopes era o pseudónimo com que assinava os seus textos). Além de poetisa, era cronista, tradutora e documentalista.

“Adília surgiu com um poema que escrevi no meu diário quando uma gata minha, a Faruk, desapareceu”, contou numa entrevista ao jornalista Carlos Vaz Marques, citada aqui por uma publicação feita no site da Direção-Geral do Livros, dos Arquivos e das Bibliotecas.

Na universidade, começou por tirar um curso de Física na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, mas trocou-o pelo curso de Literatura Portuguesa e Francesa, na Faculdade de Letras de Lisboa, após ter sido diagnosticada com “uma psicose esquizo-afetiva”, uma patologia da qual falava nos seus trabalhos.

“Há sempre uma grande carga de violência, de dor, de seriedade e de santidade naquilo que escrevo”, disse a autora. A causa da morte não foi revelada.

 

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