O ano passado a venda de livros no nosso País aumentou sete por cento face a 2022. A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) revelou os dados recolhidos pela GFK Portugal esta segunda-feira, 22 de janeiro.
Em 2023 venderam-se 13.176.303 livros, ou seja, mais 3,6 por cento comparando com 2022. A faturação global do mercado livreiro foi de 187,2 milhões de euros. Face aos 175 milhões do ano passado, representou um aumento de sete por cento.
A APEL considera que embora os números tenham subido, houve “um crescimento menor que o apresentado em 2021 e 2022”. Isto “indicia uma estabilização do mercado depois do ano de rutura de 2020 e sublinha a necessidade de resolver muitas das fragilidades quer do setor editorial, quer do setor livreiro”.
Porém, os números relacionam-se também com o aumento dos preços das obras. Em 2023, o preço médio de livro vendido sofreu aumentos de 3,3 por cento para 14,21 euros, segundo a APEL.
A maioria dos livros vendidos (cerca de 34,1 por cento) encaixam-no segmento infanto-juvenil, seguindo-se a ficção (32,3 por cento) e a não-ficção (30,2 por cento). Porém, relativamente a faturação, os que tiveram um maior encaixe para o setor foram os de ficção.
Quanto ao local de compra, os portugueses continuam a preferir as livrarias aos supermercados.