Livros

Serviço de requisição de ebooks em bibliotecas arranca no final de janeiro

A BiblioLED tem centenas de títulos de ficção e não-ficção. Pode aceder à livraria de forma permanente em qualquer lugar.
Está a ser preparado há um ano.

O novo serviço que permite requisitar livros eletrónicos e audiolivros em bibliotecas públicas por todo o País arranca oficialmente a 27 de janeiro, foi anunciado esta segunda-feira. A plataforma, que foi anunciada há cerca de um ano e cujo lançamento estava previsto para 2024, é uma iniciativa da Direção-Geral do Livro.

A livraria digital chama-se BiblioLED e destina-se a todos os utilizadores inscritos nas bibliotecas municipais integradas na Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (RNBP). É constituída por uma coleção nacional disponibilizada às 445 bibliotecas da RNBP e por 25 coleções regionais.

O principal objetivo é “fomentar os hábitos de leitura, promover serviços de qualidade nas bibliotecas municipais, promover a literacia digital e facilitar o acesso a livros digitais e audiolivros, em complemento ao serviço presencial já oferecido pelas 445 bibliotecas”, sublinha a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB).

Os títulos serão maioritariamente em língua portuguesa, existindo opções de ficção e de não-ficção. A plataforma destina-se a leitores de todas idades e quer oferecer boas experiências de leitura a crianças, jovens e adultos”, de acordo com a informação na sua página.

O conteúdo só pode ser acedido na plataforma, que vai estar disponível em smartphones, tablets ou computadores, desde que estes estejam conectado à Internet. Porém, estará acessível de forma permanente, a partir de qualquer lugar, para quem estiver inscrito numa biblioteca municipal da RNBP.

Antes do empréstimo, os utilizadores podem visualizar o livro para confirmar o interesse no conteúdo. Se preferirem, podem reservar um livro que não está disponível e serão notificados por email assim que existir stock da publicação. Antes do empréstimo, podem pré-visualizar o conteúdo da obra.

Em dezembro, a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) alertou para as “fragilidades na plataforma de empréstimo digital”, nomeadamente problemas relacionados com “segurança e direitos de autor”, e com “a falta de clareza orçamental”, uma vez que não faz a discriminação “entre verbas alocadas à tecnologia e aos conteúdos”.

O projeto tem um financiamento de cerca de 900 mil euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Esta quantia pretende concluir a adaptação da plataforma informática que permitirá o empréstimo e também a aquisição de livros às editoras, num valor que ainda não foi definido.

A BiblioLED é uma iniciativa da Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), a coordenadora da RNPB. Está a ser desenvolvida no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para a internacionalização, modernização e transição digital do livro e dos autores.

O serviço estará disponível através do site oficial da BiblioLED.

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