Livros

A partir desta segunda-feira já pode requisitar livros digitais sem pagar

O novo serviço BiblioLED, que permite aceder gratuitamente a livros eletrónicos e audiolivros, vai estar disponível a partir das 15 horas.
Uma iniciativa da Direção-Geral do Livro.

Num mundo cada vez mais digital, muitos são aqueles que trocaram os livros físicos pelos ebooks. As bibliotecas públicas juntaram-se à nova tendência e, a partir das 15 horas desta segunda-feira, 27 de janeiro, já é possível requisitar livros neste formato através da nova biblioteca pública digital,

Designado BiblioLED, o novo serviço permite aceder gratuitamente livros eletrónicos e audiolivros. A iniciativa da Direção-Geral do Livro destina-se a todos os utilizadores inscritos nas bibliotecas municipais integradas na Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (RNBP).

O principal objetivo é “fomentar os hábitos de leitura, promover serviços de qualidade nas bibliotecas municipais, promover a literacia digital e facilitar o acesso a livros digitais e audiolivros, em complemento ao serviço presencial já oferecido pelas 445 bibliotecas”.

O catálogo inicial é constituído por uma coleção nacional de 1.500 títulos disponibilizada a todas as bibliotecas da RNBP e por 25 coleções regionais apenas acessíveis aos utilizadas em cada Rede Intermunicipal e Rede Metropolitana de Bibliotecas. Os títulos serão maioritariamente em língua portuguesa, existindo opções de ficção e de não-ficção.

O serviço vai estar permanentemente acessível, 24 horas por dia, sete dias por semana, a partir de qualquer lugar. Basta ter disponível um smartphone, computador ou um tablet. que esteja conectado à Internet. Os leitores podem depois ajustar o modo de leitura, modificando o tipo e o tamanho da letra, o espaçamento entre linhas e a cor do fundo.

Antes do empréstimo, os utilizadores podem visualizar o livro para confirmar o interesse no conteúdo. Se preferirem, podem reservar um livro que não está disponível e serão notificados por email assim que existir stock da publicação. Antes do empréstimo, podem pré-visualizar o conteúdo da obra.

Em dezembro, a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) alertou para as “fragilidades na plataforma de empréstimo digital”, nomeadamente problemas relacionados com “segurança e direitos de autor”, e com “a falta de clareza orçamental”, uma vez que não faz a discriminação “entre verbas alocadas à tecnologia e aos conteúdos”.

O projeto tem um financiamento de cerca de 900 mil euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Esta quantia pretende concluir a adaptação da plataforma informática que permitirá o empréstimo e também a aquisição de livros às editoras, num valor que ainda não foi definido.

Áudio deste artigo

ÚLTIMOS ARTIGOS DA NiT

AGENDA NiT