O objetivo passava por fazer a maior Feira do Livro de Lisboa de sempre. Previa-se até que pudesse atingir um total de 379 pavilhões, um recorde absoluto. Infelizmente, isso não vai ser possível.
Assim, a 93.ª edição da feira irá ficar-se pelos 340 pavilhões, os mesmos que encheram no ano anterior os jardins do Parque Eduardo VII. E é precisamente por causa das obras no local que a feira ficou impossibilitada de crescer.
É que logo ali ao lado realizam-se as obras de preparação para receber o Papa Francisco, na Jornada Mundial da Juventude, que se realiza em agosto naquela zona. Segundo Pedro Sobral, presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, esta podia ter sido a feira “com maior oferta editorial de sempre”, explicou em entrevista à “Lusa”, citada pelo “Dinheiro Vivo”.
Confirmados estão 139 participantes e mais de 980 editoras. Havia “mais pedidos de editores e livreiros”, mas os pavilhões não são suficientes para todos, segundo a organização.
A feira arranca a 25 de maio e termina a 11 de junho. No que toca a mudanças em relação a edições passadas, há uma restrição no horário noturno, com encerramento às 22 horas durante a semana e às 23 horas no fim de semana e vésperas de feriado.