O italiano Alborosie apaixonou-se pelo reggae aos 13 anos. “Não sei bem o motivo, mas identifiquei-me com aquele espírito de amor e despreocupação. A ligação foi imediata e o reggae é, até hoje, o meu grande amor”, revelou o artista à NiT, em 2024.
Atualmente, é um dos maiores nomes do género e irá atuar já a 25 de junho no Monsantos Open Air, em Lisboa. No espetáculo em que vai tocar com os Shengen Clan poderá ver o artista de 47 anos a tocar guitarra, baixo, bateria e piano, que domina desde a infância.
“A guitarra é o meu instrumento favorito, o meu primeiro amor, mas quando estou no estúdio, também uso as batidas que produzo como instrumentais”.
A carreira de Alborosie começou em 1992, em Itália, com o grupo Reggae National Tickets, que lançou dois álbuns: “La Isla” e “Roof Club”. Aos 21 anos, após o fim da banda, decidiu rumar sozinho à Jamaica, país que visitava frequentemente com a família.
“Quando me mudei, não estava focado em mim, mas no reggae. Era estudante de música e queria aprender mais, estar com as pessoas que originaram aquela cultura. O ambiente era ótimo”, recordou.
Começou, então, a apostar na carreira a solo, lançando os sucessos “Kingston Town” e “Herbalist”, que o tornaram conhecido mundialmente. Em 2000, aceitou trabalhar como engenheiro de som no estúdio GeeJam, em Port Antonio, no meio da selva, propriedade do produtor John Baker.
O desafio proporcionou-lhe a oportunidade de colaborar com várias estrelas internacionais, incluindo Sade, Eve, Wyclef e Amy Winehouse. Com a artista britânica, lançou “Half Time”, do álbum póstumo “Lioness: Hidden Treasures”, publicado a 2 de dezembro de 2011, após a sua morte, a 23 de julho desse ano.
“A conexão foi estabelecida por Salaam Remi, o produtor dela. Devo muito à Amy. A sua morte foi uma tragédia, e adoraria ter tido mais oportunidades para colaborar com ela. Felizmente, consegui fazer isso uma vez”, afirmou o cantor, cujo nome verdadeiro é Alberto D’Ascola.
Os bilhetes para o concerto estão à venda online e nos locais habituais por 35€ para a plateia em pé e 45€ para os lugares VIP, que são mais perto do palco.