Num ano em que foram lançados álbuns de grandes titãs da indústria musical como Beyoncé, Taylor Swift e Pearl Jam, é o português Rafael Toral quem aparece na lista da revista “Pitchfork” que elenca os 50 melhores discos de 2024. O artista ficou em 14.º lugar graças a “Spectral Evolution”, lançado a 23 de fevereiro.
“Depois de anos como viajante eletroacústico que observa o espaço, o engenheiro sonoro português Rafael Toral domou o seu arsenal de ruídos feitos em casa e reinventou a alegre música em câmara lenta do seu passado”, começa por descrever a publicação.
E acrescenta que o artista de 57 anos influenciou a música nos anos 90 graças à improvisação, eletrónica e música ambiente. “As suas raízes inspiradas no shoegaze, explorações eletrónicas e profunda apreciação dos padrões de jazz dos anos 30 e 40 colidem em ‘Spectral Evolution’. É a felicidade mais cinética do ano.”
O álbum de fevereiro foi produzido pelo próprio artista e tem 12 faixas: “Intro”, “Changes”, “Descending”, “First Short Space”, “Take The Train”, “First Long Space”, “Fifths Twice”, “Second Long Space”, “Your Goodbye”, “Second Short Space”, “Ascending” e “Changes Reprise”.
Para a “Pitchfork”, o melhor álbum do ano é “Diamond Jubilee”, de Cindy Lee, seguindo-se “Brat”, de Charli xcx, artista que em 2025 vai atuar no Primavera Sound Porto. O top dez também integra “Here in the Pitch” (Jessica Pratt), “Manning Fireworks” (MJ Lenderman), “Endlessness” (Nala Sinephro), “Tigers Blood” (Waxahatchee), “Night Palace” (Mount Eerie), “Cold Visions” (Bladee), “Great Doubt” (Astrid Sonne) e “The Collective” (Kim Gordon).
