Os Pink Floyd preparam-se para fazer parte da história da música, mais uma vez. Agora não pretendem bater recordes de permanência nas tabelas mundiais, mas fechar um negócio milionário. A banda quer vender o seu catálogo musical por 500 milhões de dólares. O grupo conhecido pelos grandes êxitos como “Money” e “Comfortably Numb” está a vender o seu catálogo de gravação e composição de canções, bem como o poder de criar conteúdos com base na banda.
Segundo o jornal “Financial Times”: “O catálogo musical do grupo de rock britânico Pink Floyd é cobiçado pela Warner Music e pela BMG, empresa alemã de gestão aliada ao fundo americano KKR”.
A banda de rock britânica, liderada por David Gilmour, é um dos grupos de maior sucesso da história. Alguns dos discos mais populares de sempre, incluindo “Dark Side of the Moon” e “The Wall”, definiram a música nos anos 70 e bateram recordes de vendas. Segundo a Associação da Indústria da Gravação da América, o grupo vendeu 75 milhões de discos nos Estados Unidos da América, a décima maior parte de qualquer artista.
No entanto, segundo o mesmo jornal, conseguir que todos os membros da banda formada em 1965 concordassem em tudo tem sido um desafio, há já muitas décadas. O cantor e baixista Roger Waters deixou a banda em 1985 e mais tarde processou os seus antigos companheiros pela utilização do nome. Waters e o resto do grupo têm discutido ao longo dos anos enquanto a banda, liderada pelo guitarrista David Gilmour, continuava a lançar discos.
Esta é uma grande razão pela qual escolheram McKenna, que dirige o grupo consultivo Ingenious Media, com sede no Reino Unido, para os orientar ao longo do processo.
As vendas de catálogos musicais de astros da música multiplicaram-se nos últimos anos. Os trabalhos de David Bowie, Bob Dylan, Sting ou Tina Turner a alcançaram centenas de milhões de dólares.