Em 2023, o antigo empresário dos Coldplay, Dave Holmes, processou a banda, exigindo uma indemnização de milhões de euros. Após mais de 22 anos de trabalho juntos, o ex-agente processou os britânicos em agosto de 2023, alegando quem os membros da banda se recusaram a pagar-lhe as comissões devidas. Após meses de litígio, acabaram a chegar em acordo: os artistas pagaram uma quantia de sete dígitos a Holmes, avança a revista “NME”.
Holmes afirmava ter contribuído significativamente para o sucesso dos Coldplay, mas não recebeu o pagamento esperado. A queixa original do ex-agente era de cerca de 11 milhões de euros, referente ao seu trabalho na gestão do grupo e na organização de gravações e arranjos de cordas para o 10.º e 11.º álbum dos artistas.
Porém, a banda não cumpriu com o combinado, explicou o advogado de Holmes e à “Variety.” “Tornaram-se uma das bandas mais bem sucedidas da história graças ao trabalho dele. Agora, recusam pagar o que lhe é devido”, sublinhou.
Em resposta, os membros dos Coldplay processaram também Holmes, exigindo uma indemnização de mais de 16 milhões de euros. Alegaram que o antigo empresário fez dois empréstimos à produtora Live Nation sem autorização, levando à não renovação do contrato devido à sua conduta.
Além disso, acusaram Holmes de perder o controlo do orçamento da digressão “Music Of The Spheres” (que passou por Coimbra), resultando em prejuízos de mais de 20 milhões de euros.
Os Coldplay separaram-se discretamente de Holmes em 2023, após 22 anos de colaboração. A banda continuou a ser gerida pela sua equipa de longa data, composta por Phil Harvey, Mandi Frost e Arlene Moon.
Em 2021, renovaram os contratos com as editoras Parlophone Warner Music e Atlantic, bem como com a Wasserman Agency, pouco antes do lançamento do álbum “Music of the Spheres”. Com mais de 100 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo e sete Grammy conquistados desde o lançamento de “Parachutes”, em 2000, os Coldplay continuam a ser uma das bandas mais bem-sucedidas da atualidade.