Os The Cure têm um novo álbum, o primeiro em 16 anos. O disco chegou às lojas esta sexta-feira, 1 de novembro.
Interpretar ao vivo os temas de “Songs Of a Lost World” tem sido “extremamente catártico”, confessou Robert Smith à estação BBC Radio 6 Music. Para o vocalista, as músicas do 14. º disco, o primeiro da banda em 16 anos, permitiram “escapar à desgraça e tristeza” que sentia pela morte de familiares próximos nos últimos anos, como o seu falecido irmão, Richard.
“De repente, sente-se qualquer coisa. Sente-se uma ligação”, disse. “E é por isso que ainda o faço… aquele momento comum com uma multidão. Há algo de muito, muito maravilhoso nisso. “
“Alone” é o primeiro single, que surge como a continuação de “4:13 Dream”, de 2018, e que estava em produção desde 2019. Na entrevista, Robert Smith revelou ter sentido alívio por ter conseguido encerrar esta fase.
“É a única coisa que, à medida que fui envelhecendo, achei muito mais difícil de fazer – escrever palavras que eu queira cantar. Posso escrever palavras, mas não me apetece cantá-las”, confessou. “Por isso, chegar a esse ponto em que penso que vale a pena cantar estas canções tornou-se muito, muito difícil”.
Formados em Crawley, West Sussex, em 1978, os The Cure continuam a ser venerados como ícones góticos do rock alternativo, autores de sucesso que ficaram para a história como “Lullaby” ou “Friday I’m In Love” .