Os Da Weasel voltaram aos palcos em 2022. Desde então, têm atuado frequentemente nos maiores festivais do País. Ainda este ano estiveram, por exemplo, no MEO Monte Verde. Este sábado, 10 de agosto, foram cabeças de cartaz da mais recente edição do Sudoeste, que decorre na Herdade da Casa Branca, na Zambujeira do Mar.
Passava pouco das 23h15 quando o som se começou a ouvir das colunas do palco principal, o que gerou uma onda de entusiasmo na plateia. De seguida, os Da Weasel apareceram em palco, entrando de rajada com “Loja (Canção do Carocho)”, do álbum que os fez definitivamente furar no circuito mainstream, “Re-Definições”, em 2004.
O alinhamento prosseguiu com “A Essência – Vem Sentir” e a popular “Força (Uma Página de História)”. A balada “Dúia”, a seguir, provocou um enorme coro — na multidão, encontrava-se um público completamente transversal a vibrar em comunhão.
A homenagem a “Jay”, a viagem ao “Carrossel”, o eterno single “Dialetos de Ternura”, o hardcore de “Bomboca (Morde a Bala)” ou “GTA” ajudaram a reafirmar pela enésima vez os Da Weasel como a banda de fusão que são. Com bagagem do heavy metal e do hardcore, com a cadência do rap, sonoridades de reggae ou dub e influências múltiplas, podemos dizer que os Da Weasel têm o próprio género de música.
Também houve, claro, tempo para um encore — e as chamas que emergiram do palco ajudaram a criar um set ainda mais eletrizante. Carlão, o vocalista, pediu ao público para “curtir à série”, e os fãs assentiram.
Durante um espetáculo de banda todos os artistas em palco têm o seu merecido destaque. Já na reta final, em “Adivinha Quem Voltou”, o grande foco foi para o baterista Guilherme Silva, que com as suas baquetas e energia conseguiu levar toda a gente à loucura.
A despedida foi feita com muitos agradecimentos do grupo, mas não há um “obrigado” melhor do que tocarem aquela que é, muito provavelmente, a canção favorita dos fãs: “Tás na Boa”. A Doninha é inteligente, e foi isso mesmo que fez, seguindo-se uma emotiva vénia e abraço de grupo.
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