Música

Seis anos depois da morte, é lançado o álbum de sonho de Mac Miller

"Balloonerism" é o segundo disco póstumo, que chega a poucos dias do seu aniversário. O rapper morreu a 7 de setembro de 2018, com apenas 26 anos.
Tem várias colaborações.

A equipa e família de Mac Miller lança esta sexta-feira, 17 de janeiro, um novo disco do artista, o segundo trabalho póstumo. “Balloonerism” foi lançado dois dias antes daquele que seria o seu aniversário, a 19 de janeiro. O músico morreu a 7 de setembro de 2018, aos 26 anos, de uma overdose acidental.

O álbum é uma viagem de 14 faixas que apresenta um lado mais experimental de Miller, numa mistura influências de géneros como o neo-soul e o jazz. O disco começa com “Tambourine Dream” e, entre os fãs, já se destacam temas como “5 Dollar Pony Rides,” “Friendly Hallucinations,” “Mrs. Deborah Downer,” “Stoned,” “Manakins,” e “Rick’s Piano.”

Ao longo de 58 minutos e 42 segundos, também poderá ouvir colaborações com artistas como Thundercat, SZA, Ashley All Day e Delusional Thomas. As origens do disco remontam a 2014, período em que Mac Miller trabalhava em vários projetos em simultâneo, caso de “Faces”. “Balloonerism” não chegou a ser lançado porque a equipa do cantor deu prioridade a outros trabalhos.

“Acreditamos que o projeto mostra tanto a amplitude dos seus talentos musicais quanto a sua coragem como artista. Considerando que versões não oficiais do álbum têm circulado online por anos e que lançar ‘Balloonerism’ era algo que o Malcolm expressava ser importante para ele, sentimos que seria mais apropriado apresentar uma versão oficial do projeto ao mundo”, escreveu a família de Miller no Instagram.

O álbum de estreia de Mac Miller, “Blue Side Park”, foi lançado em 2011 e chegou ao top da Billboard 200, uma das principais tabelas dos Estados Unidos. Através dos cinco discos seguintes, o artista comprovou a sua versatilidade e mergulhou em géneros como soul, R&B e rap alternativo. “Swimming”, o seu quinto álbum, foi considerado o 219.º melhor do século XXI num ranking da “Rolling Stone”.

 

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