Jon Bon Jovi tornou-se, em setembro, num herói improvável ao salvar uma mulher de se atirar de uma ponte em Nashville, Tennessee, nos Estados Unidos. O incidente foi filmado e, mais tarde, divulgado pela Polícia Metropolitana da cidade.
Nas gravações é possível ver o músico a falar de forma tranquila com a mulher e, a certa altura, convence-a a afastar-se da borda da ponte pedonal. No final, deram um abraço.
Agora, o cantor revelou ao apresentador de televisão Stephen Colbert, numa conversa durante o Festival de Cinema de Montclair, em Nova Jérsia, qual o conteúdo da conversa e porque fez “o que qualquer um de nós faria”.
“Aquela mulher mostrou um discurso completamente coerente. Disse-me: ‘Tenho vestida uma bata de papel. Não tenho sapatos, não tenho telefone, não tenho dinheiro, não tenho para onde ir. Deixaram-me sair do hospital. Não estou suicida nem homicida’”, explicou.
Após ter conseguido que ficasse em segurança, Bon Jovi aconselhou-a a procurar ajuda enquanto aguardavam pela chegada dos serviços de emergência.
O músico tem estado envolvido em projetos comunitários há várias décadas. Em 2024 irá celebrar o 12.º aniversário dos seus espaços que visam ajudar pessoas menos privilegiadas. Tudo começou com a sua fundação JBJ Soul Foundation, criada em 2006 com o intuito de “combater a pobreza”.
Após participar em vários eventos e iniciativas, em 2011, decidiu lançar um projeto mais sólido e abriu o primeiro restaurante solidário JBJ Soul Kitchen no seu estado natal, em Nova Jérsia.
Bon Jovi e a mulher, Dorothea Hurley de 61 anos, comprometeram-se a fornecer alimentos de qualidade a qualquer pessoa que precisasse de uma refeição quente, completa e nutritiva. No final da refeição, aqueles que têm possibilidade são convidados a fazer uma doação de 18€. Já quem não tem condições financeiras pode pagar a refeição com trabalho voluntário.
