LET'S ROCKComeçou por cantar em casamentos quando era miúda. Agora, esgota salas gigantescas com espetáculos no Brasil e em Portugal. Luísa Sonza, o grande fenómeno da música pop brasileira, regressa ao País com dois concertos. A 31 de outubro vai estar no Campo Pequeno, em Lisboa; e, no dia seguinte, irá passar pela Super Bock Arena, no Porto.
Em entrevista à NiT, a cantora de 27 anos revela que tudo no espetáculo foi pensado ao pormenor, desde o seu look ao cenário do palco, passando pelas cores, coreografia e direção musical. “Estou muito feliz e sei que vai ser muito bom”, garante.
O alinhamento vai passar por diferentes fases da sua carreira, mas o foco incide sobre “Escândalo Íntimo”, álbum de 2023 que teve 8,5 milhões de streams num só dia. “A Dona Aranha”, um dos maiores hits que surgiram deste projeto, será um dos pontos altos das apresentações.
Além de ser uma viagem pela carreira, os fãs poderão ter um vislumbre do que está para vir. Afinal, Luísa Sonza vai interpretar “Loira Gelada”, uma faixa que ainda não foi lançada oficialmente, mas que fará parte do seu próximo disco.
“Este novo álbum vai ter um pouco de tudo — como eu, que venho de bandas de casamento e sempre misturei ritmos, o que é natural para mim. Quero refletir essa diversidade: desde a missa do casamento até ao after, sempre gostei de criar diferentes momentos. Acho que o novo álbum vai marcar essa variedade. Não quero ficar presa a uma só sonoridade ou estilo”, revela a artista.
Quando estiver por Portugal não vai passear pelos sítios mais turísticos, mas sim aproveitar o tempo livre com os sogros naturais do Porto. Afinal, desde 2024 que a artista namora com o português Luís Ribeirinho, cirurgião plástico de 29 anos que trabalha em Munique, na Alemanha.
Natural de Rio Grande do Sul, Luísa Sonza é um fenómeno na indústria musical e, consequentemente, nas redes sociais. Só no Instagram conta com 30,5 milhões milhões de seguidores. A brasileira tem no currículo diversos sucessos comerciais como “Boa Menina” e “Rebolar”. Em 2017, assinou um contrato com a Universal Music Brasil, tendo lançado o primeiro EP (homónimo) pouco tempo depois. “Pandora”, de 2019, foi a sua estreia nos discos de estúdio.
O seu segundo álbum, “Doce 22”, surgiu em 2021 e somou mais de 5,2 milhões de reproduções em apenas 24 horas. O terceiro e mais recente álbum, intitulado “Escândalo Íntimo”, bateu esse recorde.
Os preços dos bilhetes para Lisboa vão dos 35€ aos 50€. Já para o Porto, existem ingressos com valores entre os 45€ e 75€.
Como é que se sente por estar de volta a Portugal para mais alguns concertos?
Estou muito feliz e sei que vai ser muito bom. Adoro atuar aí, encontrar os amigos e toda a gente. A minha equipa também está muito entusiasmada. É um lugar que sempre nos recebeu muito bem. Sempre tivemos um carinho muito caloroso dos fãs, então é muito gostoso poder voltar a Portugal ainda este ano.
A Luísa Sonza já atuou várias vezes em Portugal. O que é que sente da energia do nosso público quando está em palco?
Como disse, os fãs são muito calorosos e queridos, cantam todas as músicas. É incrível ver a música e os sentimentos atravessarem o oceano. Até as canções mais lentas o público adora. “Sagrado Profano” chegou ao número um em Portugal, o que eu não esperava. É muito bonito ver esse carinho e é sempre especial e acolhedor.
Não importa se são baladas ou temas mais animados, os fãs sabem todas as letras.
Exato. É isso que torna o meu trabalho e os concertos tão maravilhosos.
O que é que os fãs podem esperar dos espetáculos em Lisboa e no Porto?
Este espetáculo faz parte de uma digressão especial e curta que começámos no [festival brasileiro] The Town e que vai até ao próximo ano. É uma tour muito cuidada, com toda a parte musical refeita — uma roupagem nova para todas as músicas. A história do espetáculo é específica para este momento. Desde o visual, o palco, as cores, a direção musical e de coreografia — tudo foi pensado ao pormenor. Estou muito feliz por levar esta digressão a Portugal.
O concerto em Lisboa vai ser a 31 de outubro, ou seja, no Halloween. Haverá alguma surpresa especial?
Ainda estamos a pensar se vamos fazer alguma coisa porque também não queremos fazer nada que fuja muito da experiência que muitos fãs estão à espera e que viram no The Town ou no Meli Music. Não vamos fugir a essa expetativa, mas com certeza que, tal como em todos os espetáculos, iremos fazer algo especial, para que os fãs se sintam únicos, porque é isso que são.
Dentro da setlist que vai apresentar, há alguma canção que goste mais de interpretar? Para a Luísa Sonza, quais são os pontos altos do espetáculo?
Acho que “Loira Gelada”, que ainda não foi lançada, vai ser um dos pontos altos. Tal como “Surreal”, que o público gosta muito. “Dona Aranha” e “Dança da Motinha” também são momentos muito especiais.
O espetáculo vai destacar o álbum “Escândalo Íntimo”, que tem sido muito elogiado. O que podemos esperar do seu próximo trabalho?
As expetativas são elevadas. Estou atualmente no estúdio com. O Roy [Lenzo], um dos produtores do novo álbum e também do “Escândalo Íntimo”, está comigo aqui no Brasil. Estamos a trabalhar muito. Este novo álbum vai ter um pouco de tudo — como eu, que venho de bandas de casamento e sempre misturei ritmos, o que é natural para mim. Quero refletir essa diversidade: desde a missa do casamento até ao after, sempre gostei de criar diferentes momentos. Acho que o novo álbum vai marcar essa variedade. Não quero ficar presa a uma só sonoridade ou estilo. Acho que as pessoas cada vez mais tentam colocar-se numa caixa ou tentam definir-se numa linha menor. Eu sinto que cada vez mais quero fugir disso. Não sou pequena. Este álbum será algo grandioso, diversificado, com a essência que já conhecem, mas com uma luz nova e mais madura.
Acredito que isto também se vai refletir nos espetáculos, que vão ser uma viagem pela sua história, pelas emoções, com momentos mais intensos e outros mais melancólicos.
Também vai ser uma viagem ao futuro porque há spoilers da nova era nesta tour.
No ano passado, a Luísa Sonza atuou no Rock in Rio Lisboa e no Festival Authentica. Quais são as principais diferenças entre um espetáculo em festival e um concerto em nome próprio?
A principal diferença é a liberdade e o tempo de atuação. Num espetáculo nosso, conseguimos ter um setlist maior, mais tempo para conversar com os fãs, improvisar e adaptar ao público de cada cidade. Essa liberdade faz com que o show seja mais único e íntimo. É uma troca muito mais completa entre artista e público.
Também se torna mais fácil criar uma ligação com os fãs.
Com toda a certeza. É uma experiência muito mais pessoal. É por isso que adoro fazer os meus próprios concertos. Tenho mais liberdade e tempo no palco. Nos festivais há horários rígidos e é tudo mais cronometrado, desde o minuto em que entramos até ao que saímos. Mas ambos têm o seu encanto.
Tem algum concerto favorito em Portugal até agora?
O Rock in Rio Lisboa, sem dúvida. Adoro o Rock in Rio, é um festival pelo qual tenho muito carinho. Foi um espetáculo especial. O público estava super animado. Sempre que posso, gosto de voltar.
Quando estiver em Portugal, há algum sítio que queira visitar como turista?
Já conheço bem Portugal, então desta vez vou aproveitar para estar com a família — os meus sogros vivem aí. Vai ser mais um tempo de descanso com eles e com os amigos. Ficar com a sogra é importante, não é?
Carregue na galeria para conhecer outros concertos que vai poder ver ao longo do ano em Portugal.
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