Depois de em 2020 não ter acontecido, o Festival MIL está de volta este ano. Não vai decorrer, como é habitual, nos clubes e salas de espetáculo do Cais do Sodré, em Lisboa. Em vez disso, vai ocupar o Hub Criativo do Beato, na zona oriental da cidade, entre esta quarta-feira, 15 de setembro, e sexta-feira, dia 17.
Ao todo são 50 concertos, duas residências artísticas e uma convenção destinada sobretudo ao público profissional do setor. O MIL volta a apostar em músicos que “escapam a fórmulas comerciais pré-estabelecidas”, como descreve a organização, enquanto também pretende antecipar “futuras tendências”.
Entre os principais destaques encontram-se as atuações de Carla Prata, artista luso-angolana residente em Londres que se estreia agora em Portugal; YNDI, franco-brasileira que deu que falar no “Colors”; Queralt Lahoz, espanhola que cruza rap, flamenco, R&B e a copla; Kelman Duran, produtor dominicano que está a preparar um novo trabalho; ou Naima Bock, baixista de Goat Girl, que agora se apresenta em nome próprio.
As duas residências artísticas internacionais de cinco dias vão resultar em espetáculos únicos que só serão apresentados no MIL. As espanholas Tarta Relena e os portugueses Lavoisier compõem uma delas. A outra é formada pelo produtor Pedro da Linha e por Álvaro Romero (RomeroMartin).
A programação inclui ainda performances de Bia Maria, Acácia Maior, Yakuza, Silly, Murais, Tristany, Herlander, Fado Bicha, Gala Drop, Club Makumba, Cabrita, Maria Reis ou Marinho, entre tantos outros. A convenção tem masterclasses, keynotes, debates e workshops.
Os bilhetes Pro (que incluem concertos e convenção) estão à venda por 70€. O passe normal que dá acesso a todos os espetáculos fica por 25€, enquanto o passe de estudantes (que inclui concertos e convenção) custa 35€. Todos podem ser adquiridos online.