Volvidos 40 anos desde a separação do grupo, em 1983, as músicas dos ABBA continuam a ser reconhecidas por pessoas dos 10 aos 70 anos. Uma legião de fãs que, que se renova a cada ano, e pede a reunião da banda sueca. Poucos artistas se podem gabar deste feito, sobretudo os que não têm qualquer ligação à indústria musical norte-americana ou britânica.
Em 2021, a banda regressou com um novo álbum, “Voyage”, mas o projeto foi apresentado apenas como um espetáculo de realidade virtual, no Reino Unido, com hologramas do que eram os membros em 1979 — sendo que alguns não participaram na promoção do disco.
A verdade é que, com a próxima edição do Festival da Eurovisão a acontecer na Suécia, no 50.º aniversário da vitória dos ABBA, começou a especulação. Muitos fãs suspeitam que os quatro elementos podem juntar-se em palco em 2024 e Agnetha Fältskog, uma das vocalistas da banda, deixou a possibilidade no ar.
“Nunca se sabe nada dos ABBA e quando iremos… Bem, não direi nada sobre isso. Prefiro ficar calada”, afirmou a cantora de 73 anos, em entrevista ao jornal britânico “The Sun”.
Agnetha Fältskog, lançou, no início de setembro, a sua primeira canção numa década. “Where Do We Go From Here?” pode ser uma motivação para a artista, que ficou de fora da promoção do trabalho de 2021, se juntar aos antigos colegas de trabalho.
O grupo sueco que se tornou um fenómeno mundial após vencer o Festival da Eurovisão em 1974, com “Waterloo” — tema que continua a ser cantado por todas as gerações. Já para não referir canções como “Chiquitita” e “Dancing Queen”, que se tornaram (novamente) virais graças ao TikTok.
Antes do surgimento desta rede social, já os filmes da saga “Mamma Mia” tinham sido responsáveis pelo ressurgimento das melodias dos ABBA, que ganharam novas interpretações nas vozes de super estrelas de Hollywood como Meryl Streep, Amanda Seyfried, Pierce Brosnan, Colin Firth, entre outros.
Durante os 39 anos de pausa, Björn Ulvaeus e Benny Andersson seguiram carreiras relacionadas com a música, visto que ambos assinaram o musical “Mamma Mia” que estreou nos palcos do West End (Londres), em 1999. Tiveram também pequeníssimos papéis nos filmes do mesmo nome. Já Agnetha Fältskog e Anni-Frid Lyngstad percorreram um caminho mais atribulado até ao reencontro do grupo em 2021.
Aproveite e leia o artigo da NiT sobre as vidas das duas vocalistas dos ABBA. Veja também a crónica de Nuno Bento, em que reflete sobre o mais recente projeto do grupo sueco.