Música

O NOS Alive inteiro deveria ser só The Smashing Pumpkins. Mais nada

"Perguntam-me qual é o meu sítio favorito para tocar e eu digo que é aqui." Esta quinta-feira houve uma lição de música em Algés.
Um concerto eletrizante.

Energia do início ao fim. Num resumo breve, foi assim o espetáculo dos The Smashing Pumpkins no NOS Alive — mas claro que há muito mais para dizer.

Tudo começou com “The Everlasting Glaze”, que foi o suficiente para pôr o público do festival em chamas. Logo no início da performance conseguimos perceber que as guitarras, os baixos e as baterias iriam ser o batimento cardíaco ao longo da noite.

Com “Crush”, Billy Corgan mostrou que consegue levar o público à loucura não só com os instrumentos, mas também com a voz. O vocalista não deixa, contudo, que o palco seja só seu. Muito pelo contrário: está sempre a criar oportunidades para que os companheiros da banda (Keke Wong, Jimmy Chamberlin e James Iha) recebam os seus aplausos e que tenham os seus merecidos solos

O rock mais pesado no qual apostaram para começarem o concerto com força acabou por dar lugar a temas mais soft, mas mesmo assim cheios de ritmo. O exemplo perfeito é “Today”.

“Olá Portugal. Boa noite. Nós somos os The Smashing Pumpkins. Muito obrigado, Lisboa”, disse Billy num português quase perfeito, seguindo depois o discurso com um “lets rock”, algo q os festivaleiros já estavam a fazer desde o início. O pedido, contudo, foi aprovado e todos começaram a dançar ao som de “Tonight, Tonight”, “That Which Animates the Spirit”, e muitos outros hits do grupo formado em 1988 nos Estados Unidos

Ao longo da atuação que se prolongou por mais de uma hora, o vocalista agradeceu diversas vezes ao público e, claro, deixou vários elogios ao nosso País. “Eu amo Lisboa e Portugal. Perguntam-me sempre qual é o meu sítio favorito para tocar e eu digo que é aqui. Não há igual”, garantiu.

Depois deste momento mais emocionante para os fãs, recuámos para 1992. A máquina do tempo? O hit “Disarm” que mostrou que o grupo continua com aquela força incansável que sempre conhecemos. Esta afirmação audaciosa foi comprovada mais uma vez em “Bullet With Butterfly Wings”.

Bem ao estilo dos The Smashing Pumpkins, o concerto acabou com um instrumental que se prolongou por longos e longos minutos para acalmar as palpitações do recinto. Tudo terminou com alguns dos maiores êxitos da história moderna da música, como “Cherub Rock” e “Zero”. 

Carregue na galeria para ver algumas das fotografias do incrível concerto.

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