As expectativas estavam no auge, mas as reações não podiam ter sido mais mornas. “Win Butler e companhia lançaram o pior trabalho da carreira”, escreveu a Irish Times. “Um esforço duvidoso e estilisticamente desconexo”, acrescentou a Slant. “Fica longe da gama magistral de ‘Reflektor'”, resumiu a Rolling Stone.
O novo disco dos Arcade Fire, “Pink Elephant”, chegou às plataformas esta sexta-feira, 9 de maio. É o sétimo álbum da banda canadiana e sucede a “We”, de 2022. Com dez faixas e uma duração total de 42 minutos, o projeto inclui temas como “Open Your Heart or Die Trying” (que abre o alinhamento) e “Stuck in my Head”, a mais longa, com mais de sete minutos. Já se conhecia “Year of the Snake”, o primeiro single.
Apesar das críticas, a editora descreve o álbum como uma viagem densa e espiritual: “Quando ouvido na sua totalidade, convida o ouvinte para uma odisseia sonora — uma busca pela vida — que existe dentro da perceção do indivíduo, uma meditação sobre a escuridão e a luz, a beleza interior. As camadas deste épico condensado desdobram-se para revelar novas dimensões a cada escuta sucessiva.”
Gravado em Nova Orleães entre 2024 e 2025, o disco foi escrito e produzido por Win Butler, Régine Chassagne e Daniel Lanois. A editora apresenta-o como um álbum de “punk místico cinematográfico”.
Ainda não foram reveladas datas para uma tour europeia de apresentação. Se acontecer, Portugal deverá entrar no percurso. Em 2024, os Arcade Fire subiram ao palco do NOS Alive a 11 de julho, numa atuação que celebrou os 20 anos de “Funeral”, apontado pela Rolling Stone como um dos discos mais importantes do século XXI. O concerto contou com vários temas icónicos da banda, como “Everything Now”. Leia a crítica da NiT ao espetáculo.