Música

Oasis anunciam mais concertos — e acabam com os polémicos preços dinâmicos

Liam e Noel Gallagher também vão passar pelo continente americano, onde decidiram abdicar do sistema que tem feito disparar o preço dos bilhetes.
Vão percorrer a América.

Eles bem diziam que eram “rock’n’roll stars” e o anúncio de um regresso inesperado dos irmãos Gallagher, após anos de picardias, veio prová-lo. O que começou por ser uma mini tour pelo Reino Unido vai agora dar a volta ao mundo. 

Depois de já terem anunciado concertos no Reino Unido e Irlanda, os Oasis vão também visitar o Canadá, os Estados Unidos e o México. A primeira apresentação desta nova parte da tour decorrerá a 24 de agosto do próximo ano no Rogers Stadium, em Toronto.

Depois, vão estar no Soldier Field, em Chicago, a 28 de agosto, no MetLife Stadium, em Nova Jérsia, a 31, no Rose Bowl de Los Angeles, a 6 de setembro, e no GNP Seguros, na Cidade do México, a 12 do mesmo mês. Os Cage the Elephant serão a banda encarregue da abertura.

Os bilhetes para estes espetáculos não vão seguir o polémico modelo dos preços dinâmicos como aconteceu no Reino Unido, ou seja, os valores não vão aumentar conforme a procura.

“Sabemos que o sistema de preços dinâmicos continua a ser uma ferramenta útil no combate à revenda em segunda mão, mantendo os preços mais baixos, para uma percentagem considerável de fãs, que o seu valor de mercado”, disse a equipa da banda formada pelos irmãos Liam e Noel Gallagher em comunicado.

“Porém, quando à elevada procura se junta tecnologia que não consegue suportar essa procura, torna-se menos eficaz, levando a uma experiência inaceitável para os fãs”, notaram.

A banda de rock juntou-se em 1991, em Manchester, no Reino Unido. Era composta por Liam Gallagher, pelo irmão Noel Gallagher, Paul Arturt e Tony McCarroll. A composição da banda foi sofrendo algumas alterações, até à separação em 2009.

O álbum “Definitely Maybe” foi lançado em agosto de 1994. Rapidamente se tornou no disco de estreia mais vendido na história da música britânica e mais tarde alcançou oito vezes o disco de platina. O que foi uma surpresa, já que o momento de criação foi marcado por diversas sessões difíceis em vários estúdios de gravação.

Vinte anos depois do lançamento, Rob Sheffield, crítico da revista “Rolling Stone”, descreveu o álbum como “uma das odes mais gloriosas e grosseiras de cigarros, álcool e solos de guitarra idiotas que as ilhas britânicas alguma vez criaram”.

Leia o artigo da NiT e conheça a infame rivalidade entre os irmãos. 

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