Música

P. Diddy retira pedido de liberdade sob pagamento de fiança

O artista vai permanecer detido até à data do julgamento, em maio de 2025. O recurso foi rejeitado três vezes.
P. Diddy foi preso em setembro.

O rapper Sean “Diddy” Combs retirou o pedido para ser libertado sob fiança, após ter sido detido a 16 de setembro, em Manhattan, nos Estados Unidos, por tráfico sexual e agressão.  O músico enfrenta acusações de agressão sexual por parte de pelo menos 120 pessoas, incluindo 25 que seriam menores de idade na altura.

Com esta decisão, o artista de 55 anos permanecerá detido até ao dia do julgamento, agendado para 5 de maio de 2025. Apesar das tentativas, o pedido de liberdade do empresário já foi rejeitado três vezes por um juiz.

Durante a decisão, o magistrado alegou que existe “alto risco” de Sean Combs interferir com as testemunhas do caso. Segundo a acusação, desde que foi detido, em setembro, o músico já terá mesmo conseguido encontrar em contacto com uma das vítimas envolvidas.

As revelações sobre o rapper começaram a surgir quando, em novembro do ano passado, Cassandra Ventura, mais conhecida por Cassie, apresentou queixa contra o ex-namorado por agressão e violação. Combs negou as acusações, mas um vídeo de 2016 captado por câmaras de videovigilância de um hotel mostra-o a empurrar e agredir a cantora aos pontapés.

A ex-namorada descreveu a conduta agressiva de Combs como algo recorrente durante a relação. Na queixa, que se estende por 35 páginas, Cassie alega que o músico a terá drogado e espancado, além de a forçar a ter relações sexuais com outros homens enquanto a filmava. A relação entre os dois, que começou em 2007, terminou em 2018. Após a separação, o artista terá forçado a entrada na casa de Ventura para a violar.

Os últimos casos referem-se a violações e agressões que terão acontecido nas festas que o músico dava nos Hamptons. Uma das vítimas é um homem que afirma ter sido agredido sexualmente pelo artista em 1998, quando tinha 16 anos, durante um dos célebres eventos de Diddy, conhecidos como freak-offs.

 A lista de acusações reúne homens e mulheres entre os 9 e 38 anos, que se queixam de ter sido drogados e forçados a atos sexuais durante as festas organizadas pelo norte-americano. Os encontros seriam todos filmados e depois usados para chantagear as vítimas.

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